terça-feira, 31 de março de 2009

21 e 22 de março...

Com a correria dos últimos dias e uma gripe que me derrubou um pouquinho acabei adiando fatos importantes e outros devaneios meus...

Um final de semana antes desse último comemoramos o aniversário da querida Dri.

Como o dia todo foi dedicado à manutenção e limpeza da casa, á noite teria que ser de pura diversão.

Passamos em nossos queridos amigos sírios e de lá fomos ao Ali bá-bar.

Faz tempo que não ia em uma balada com frequência predominantemente hétero. Nos divertimos um bocado e dançamos mais ainda.

Para fechar a noite fomos à Bella Paulista e terminamos a festinha na casa da Dri quase 4 da manhã.

Essa menina é uma das pessoas mais fofas que conheço e nesses dias de pessoas tão distantes, ela tem sido um sopro de humanidade e carinho com os amigos.

Não poderia deixar passar em branco um fato como esse.

Beijos Dri! Aguardo nossa viagem com ansiedade...

quinta-feira, 26 de março de 2009

Vale a pena ver de novo...


Ainda mais se for em boa companhia. Ontem a noite eu, Cau e Gil fomos ao cinema juntos, algo que há séculos não acontecia. Uma ótima energia para pontuar o meio da semana.
Saí da terapia e fui ao encontro deles para acompanhá-los numa sessão de "Quem quer ser um milionário?" que vi recentemente,mas eles ainda não haviam visto.
Como gostei achei que valeria a pena ver de novo...
Engraçado que a sensação foi a mesma. Um bom filme, ótima edição e trilha sonora arrebatadora, mas que vendo pela segunda vez acentua ainda mais o ponto que considero o calcanhar de Aquiles do filme do diretor Danny Boyle: A paixão de Jamal e Latika por mais linda e fofa que seja, não me convenceu. Acredito que mais pelo personagem de Latika e pela atriz Freida Pinto do que do jovem Dav Patel e seu encantador Jamal.
A trajetória de Jamal é íncrivel e tem toda a força do filme nas costas. Já a paixão dele por Latika não se justifica, a não ser pelo encanto quase que inocente que ele possui, aí entra o carisma do ator.
Infelizmente não dá para dizer o mesmo da bela Latika. Eu não consegui enxergar verdade nos olhos da atriz, que parecia não acreditar no amor de Jamal por ela. Pode ser que o papel não tenha sido tão bem construído ou faltou mesmo sensibilidade por parte de Freida Pinto, que aliás é belíssima, mas ficou aquém do exigido pelo personagem que ainda carrega o clichê máximo de se tornar amante/escrava do bandido malvadão da vez.
Mas ainda assim, é uma estória que vale acompanhar e até torcer pela felicidade do casal. Graças ao carismático Jamal na interpretação de seus 3 atores.


quarta-feira, 25 de março de 2009

Comportamento fora de moda


Eu tenho ficado abismado com a quantidade de pessoas que ainda insistem em agir grosseiramente com seus semelhantes.

Quis falar sobre isso por recentemente presenciei algo que por pouco não entrei na discussão. Estava saindo com a Cláudia da padaria Bella Paulista que nessa noite excepcionalmente estava fechando às 22h (eles funcionam 24h) devido a reforma que estão realizando lá.

Eles fecharam a porta de entrada e deixaram somente as portas de saída abertas e os funcionários estavam lá avisando aos que pretendiam entrar que não estavam funcionando 24h naquela noite. Vi que algumas pessoas ficavam surpresas mas iam embora, em compensação outras eram extremamente grosseiras e discutiam com os funcionários chegando até a ofendê-los. Eu quase entrei no meio de uma discussão pois o funcionário estava sendo muito educado e um sujeito , desses que devem achar que tem o rei na barriga, foi muito desagradável em tratar mal aquela pessoa que estava apenas passando a informação sobre o horário de funcionamento naquela noite.

Não entendo como pode nos dias de hoje, principalmente em lugares que você frequenta com assiduidade, algumas pessoas conseguirem ser tão deselegantes ao ponto de tratar mal aqueles que estão trabalhando. Esse comportamento esnobe está em desuso há muito, muito tempo.

Sempre sou bem tratado nos lugares que frequento e caso aconteça de não me identificar com o tratamendo recebido em algum desses lugares, simplesmente não retorno mais.

Agora ficar destratando as pessoas só para mostrar que "eu sou o cliente e sempre faço o que quero", sinceramente já deu viu?

Ter bom relacionamento com os funcionários de lugares onde se frequenta é algo que considero muito agradável e de bom tom.

Respeito, acredito eu, é algo que nunca saiu de moda.

terça-feira, 24 de março de 2009

Gran Torino - A redenção de Dirty Harry


Para quem conhece ou já ouvir falar sobre a carreira de Clint Eastwood sabe como ele ficou marcado por papéis de durão, sujo ou malvado. O tira Dirty Harry da série de cinema que atravessou os anos 70 e 80 foi o ápice da trajetória desse grande ator.
Os últimos anos nos revelou um diretor de extrema sensibilidade para tratar de temas tão humanos como solidão, família, abandono e superação.
Filmes como As Pontes de Madison, Um Mundo Perfeito, Os Imperdoáveis e Menina de Ouro deixam isso muito claro. E assim chegamos a Gran Torino, filme que assisti ontem com a Cláudia lá no HSBC.

A estória do recém enviuvado Walt Kowalski (Clint Eastwood) parece que vem de encontro a tudo que Clint já fez no cinema com seus papéis de machão. Seu personagem nesse filme não é dos mais agradáveis a primeira vista, afinal ele é ranzina, racista, incapaz de expressar algum sentimento de carinho por quem quer que seja, muito menos por seus dois filhos, noras e netos. Se bem que no decorrer na estória acabei dando razão à ele...
Por morar num bairro ocupado por Hmongs (orientais provenientes da região do Sudeste Asiático) ele se sente mais desconfortável ainda. Mas a situação toda muda quando ele salva o jovem Thao (Bee Vang) das mãos de uma gangue local e aí vem a lição que a vida lhe aplica sobre conviver com pessoas diferentes.
Intolerância, velhice, solidão, valores familiares, amizade e caráter são pontos importantíssimos tocados pelo drama desses personagens tão cuidadosamente criados e interpretados por atores desconhecidos do grande público.
A direção de Eastwood não deixa a peteca cair em nenhum instante mesmo se tratando de um drama.
Destaque para as cenas da intervenção do jovem padre (Christopher Carley) querendo obrigar o incrédulo Walt a confessar e os delicados momentos onde Walt e Thao conversam e aprendem juntos, quase como uma relação de pai e filho. Relação essa que ele não teve com os próprios filhos.
Não há como segurar as lágrimas no final com a belíssima música composta por Eastwood e interpretada por James Cullum.
Saí do cinema feliz por ter assistido um pequeno e belo filme desse brilhante ator e diretor.
Dirty Harry se rendeu às suas culpas....rs


sexta-feira, 20 de março de 2009

Lo que tenga que ser, que sea!


Se as coisas boas durassem para sempre daríamos a elas o mesmo valor?

Por íncrivel que pareça eu li essa frase em uma das ótimas tirinhas de Calvin e Harold.

Em uma das conversas com seu tigre imaginário o pequeno Calvin questiona basicamente aquilo que sempre repetimos por aí: "Tudo que é bom dura pouco...". A resposta de Harold vem em forma de interrogação - "Se as coisas boas durassem para sempre daríamos a elas o mesmo valor??

Lembrei disso ontem voltando para casa com o Gilmar numa caminhada totalmente desnecessária principalmente pelo horário, quase 1h da manhã, mortos de cansaço porém rindo muito por motivos que sabe-se lá de onde tiramos graça. Faltou-nos o glamour - disse ele para mim enquanto eu devorava um pão de pizza com uma voracidade que deu até medo. Motivos para mais risadas...

Esse é um dos pensamentos que me vieram a mente quando li a tirinha citada acima.
Momentos bons acontecem sem aviso. Durante várias situações inesperadas me vi rindo ou feliz sem motivo aparente, mesmo porque em várias delas não havia o menor sentido para tal sentimento.

Essa atitude bem humorada tem me ajudado muito no decorrer de meus dias. Espero sinceramente que isso somente venha a se fortalecer com o tempo, para que quando vierem as tempestades de verdade, e eu sei que elas virão, eu tenha sempre uma atitude positiva.

Momentos bons não precisam durar para sempre, basta apenas que eles existam e quando vierem a fazer parte de nosso cotidiano, saibamos aproveitá-los e darmos o valor merecido.

E que venha o fim de semana!!!!!!!!!!

Futebol empolga mesmo!

Nunca entendi bem porque futebol empolga tanto alguns caras....Mas pelo visto existem mais razões do que eu imaginava....HAUHAHUHAUHUAHUAHAUHA

quinta-feira, 19 de março de 2009

Um dia eu aprendo...


Deve existir algum lado obscuro em mim que precisa ser alimentado com coisas péssimas. Só assim para explicar como ainda vou ao cinema ver filmes como esse "Dia dos Namorados Macabro 3D".

Por outro lado eu sei que, se eu não fosse iria ficar me roendo de curiosidade por dentro.

Como é dito naquele velho ditado, a curiosidade matou o gato, nesse caso matou minha paciência!

Quem ainda não assistiu ou pretende assistir recomendo que não leia a partir daqui.

Esse filme é um remake de um quase desconhecido slasher movie dos anos 80. Eu lembro de tê-lo visto algumas vezes na TV e puxando pela memória hoje reconheço que era muito, muito melhor. Mesmo sem ter essa tecnologia 3D que sinceramente, nesse caso, serve apenas para atrair mais gente para ver filmes ruins como esse. O péssimo cartaz inclusive parece vender apenas a idéia do 3D sem importar-se em mostrar nada relevante sobre o filme, por isso coloquei um pôster mais significativo e não o cartaz que está nos cinemas.

Fui assistir no Shopping Bourbon a cópia legendada, portanto não era em 3D. Pelo que li somente as cópias dubladas foram colocadas para assitir com essa tecnologia alegando que prejudicaria as legendas.

Enquanto esperava a sessão começar chegou até mim um rapaz pedindo que eu comprasse a entrada dele pois tinha apenas 17 anos e o filme está classificado para maiores de 18. Eu ri com a situação e acabei voltando a bilheteria e comprando o ingresso para ele. Por via das dúvidas decidimos entrar juntos no cinema para dar um ar mais natural e assim disfarçar que alguém ali estava mentindo...rs

Voltando ao filme, a trama de My Bloddy Valentine acompanha a estória de Tom (Jensen Ackles da série Supernatural) que volta à sua cidade natal dez anos após o massacre do Dia dos Namorados, quando 22 pessoas foram assassinadas. Em sua volta, o protagonista acaba sendo o principal suspeito do massacre já que novas mortes começam a acontecer. Poucos acreditam em sua inocência, entre eles uma antiga paixão, Sarah Palmer (Jaime King), que está disposta a ajudá-lo mesmo estando casada hoje com o xerife da cidade Axel (Kerr Smith de Dawson´s Creek e Premonição).

Esse é o pano de fundo usado para mostrar as mortes mais sangrentas possíveis. E isso não é um elogio.

O primeiro massacre acontecido no hospital com pilhas de corpos por todos os lados é um exemplo. Tudo parece muito falso, desde os corpos destroçados até o excesso de sangue.

E a coisa não melhora no decorrer do filme com mortes gráficas desfilando pelos nossos olhos não causando efeito algum. Pelo menos eu não senti absolutamente nada a não ser tédio.

Susto, medo e angústia que acredito serem os sentimentos causados por filmes assim, passaram longe.

A única parte que posso citar como interessante e que na verdade é divertida(!!) é da personagem Irene (Betsy Rue) onde ela está em um motel com o caminhoneiro Frank (Todd Farmer roteirista do filme fazendo uma participação pequena mas muito divertida) e que antes de serem atacados pelo assassino, têm uma discussão de relação divertidissima culminando com ela saindo nua pelo estacionamento do motel com uma arma em punho, querendo reaver uma tal fita que ele gravou da transa deles.

Se essa é a melhor e mais interessante parte de um filme de terror, não dá para esperar muito mesmo.

O original sem dúvida era muito mais interessante principalmente na parte final com um perseguição aos jovens pelos becos escuros onde os mineradores foram mortos anos antes.

No youtube existem cenas disponíveis do original que inclusive foram cortadas na exibição na TV e nos cinemas na época pelo excesso de violência. Eu li que vão relançar a versão uncut em DVD daí vale a pena conferir.

Os atores dessa nova versão, infelizmente não trazem nada de interessante para o filme com exceção do simpático Kerr Smith como o xerife Axel. Já o protagonista de Jensen Ackless não faz nada além de repetir seu papel na série Supernatural com as mesmas experessões e pior, sem o mesmo humor. Algo aliás que parece ter se repetido com seu companheiro na série, Jared Padalecki no novo Sexta feira 13. Espero que seja culpa dos papéis ruins e não dos atores que parecem render muito mais na série.

O embate final que ocorre dentro da mina nessa nove versão até deixa algum suspense no ar mas os surtos do personagem que é desmascarado como o assassino beira o rídiculo. Acho que até o Bruno Gagliasso tem feito melhor na novela das 9 na Globo com seu personagem esquizôfrenico nas cenas em que ele começa a surtar, pelo menos passa mais credibilidade.

Saí do cinema aliviado (por ter saciado minha curiosidade) e ao mesmo tempo com raiva por insistir em ver coisas tão ruins como essa.

E acabei nem puxando assunto com o menino que entrou comigo no cinema, talvez poderia ter sido uma surpresa agradável no fim de uma sessão tão enfadonha...

terça-feira, 17 de março de 2009

Entre os muros da escola


Tive uma experiência diferente ontem ao assistir no HSBC "Entre os muros da escola", filme ganhador da Palma de Ouro em Cannes ano passado.

Muitos filmes nos fazem pensar e esse exemplar francês com certeza cumpre direitinho a missão.

Saí estarrecido com a constatação sobre a falência do sistema de ensino. E mesmo que a ação se passe em outro país, não é necessário nenhum esforço para identificarmos exatamente aquilo que vemos em telejornais, reportagens em revistas especializadas e até em nosso cotidiano, que infelizmente pouca coisa pode ser feita para mudar.

Eu digo isso no coletivo, pois ainda acredito na mudança individual mas daí fazer com que várias pessoas de diferentes condições sociais, intelectuais e culturais cheguem a um consenso é uma tarefa mais do que árdua. E isso os professores sabem mais do que ninguém. Posso falar por experiência própria. Já lecionei jovens de outro país, crianças carentes em ONG´s e outros de escolas públicas. Mesmo não sendo em período integral já deu pra sentir que a responsabilidade na formação de um indivíduo vai além do mero conhecimento.

A trama de "Entre os muros da escola", baseada em livro homônimo de François Bégaudeau que atua no filme como protagonista, ele relata sua experiência como professor de francês em uma escola de ensino médio na periferia parisiense, lugar de mistura étnica e social, um microcosmo da França contemporânea.

Um caldeirão efervescente, um cotidiano sempre a um passo da explosão seja da parte dos professores ou dos alunos. Duas cenas emblemáticas marcaram o filme em minha opinião:

Em uma delas os jovens aproveitam-se da infeliz colocação do professor François (François Bégaudeau) em relação ao comportamento de duas alunas para criarem uma situação que foge do controle culminando em um ato de violência. Na outra uma jovem deixa claro e da forma mais sincera possível que não conseguiu aprender nada durante o ano letivo, não vendo razão para estar ali. São cenas que nos forçam a encarar a triste realidade do ensino hoje.

Seja na França ou aqui mesmo em nosso bairro.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Como manter um nível saudável de insanidade...

Muito divertido e a atriz é uma simpatia...Dá um rolê qualquer noite dessas na Bella Paulista e conversa com ela...:)



* Agradecendo ao Sto.Celso Dossi pela graça alcançada!!!!!!!!

Informação nunca é demais...


Recebi hoje esse convite através de e-mail da prefeitura.

Prestigiar iniciativas como essas é uma das maneiras de fazer sua parte! Participe.

Receita para um fim de semana MARA! (revisto)



-Marque uma visita na casa de uma amiga óteeema no sábado à noite;

-Ligue para a família durante o dia para dizer o quanto os ama, mas deixe claro que esse fim de semana será somente seu mesmo...rs;

- Vá ao Santa Sara com amigos na sexta feira para curtir uma noitada boa;

-Na tarde do sábado faça algo de bom gosto e visite a Pinacoteca e o Museu da Língua Portuguesa,tome um café por lá e ainda aproveite para dar umas paqueradas (super funciona!);

-Lembre de levar um bolo de milho feito em casa para o café da manhã na casa da amiga onde vai dormir,visando fazer um charme;

-Receba uma ligação de amigos sírios que não puderam participar da reuniãozinha no sábado à noite e permita que eles remarquem para próxima semana;

-Aproveite a onda de músicas indianas, árabes ou de qualquer parte do Oriente que vieram com a novela das 9 e com o filme "Quem quer ser um milionário?" e dance até as 3h da manhã como se a casa estivesse lotada de gente;

-Não esqueça obviamente de encher a cara só um pouquinho;

- Tire milhões de fotos para registrar cada movimento e sentir-se constrangido com algumas delas no dia seguinte;

-Durma confortavelmente às 5h da manhã e acorde bem tarde para o café da manhã que não ocorrerá antes das 13h;

-Aproveite o domingo e planeje as viagens que farão durante o ano!!!

P.S : Nada como ter amigos para tirar fotos nessas posições comprometedoras...hehehehehehe

quinta-feira, 12 de março de 2009

Por uma vida menos ordinária


Esse também seria um título muito bom para Slumdog Millionaire ou Quem quer ser um milionário? o novo trabalho do diretor Danny Boyle que faturou 8 Oscars esse ano inclusive melhor filme. Ontem tirei a noite de quarta para ir ao HSBC conferir esse que até o momento tem sido o filme mais comentado no ano, seja para o bem (público) ou para o mal (crítica).

A trama de "Quem quer ser um milionário?" nos coloca em meio a um programa no estilo Show do Milhão, onde o o jovem Jamal (Dev Patel) está prestes a se tornar milionário ao responder as perguntas feitas pelo egocêntrico apresentador (Anil Kapoor).

A cada pergunta respondida é narrada a estória da infãncia dele e de seu irmão Salim (Madhur Mittal) e suas aventuras para sobreviver nas favelas de Bombaim, Índia. A vida miserável e a dureza da realidade vista pelo olhar dos dois meninos, serve de apoio às justificativas do conhecimento adquirido por Jamal.

A sabedoria do rapaz levanta suspeitas de fraude e sabotagem. Como poderia um favelado ( o slumdog do título original) saber tanto?

E tudo que Jamal quer naverdade é apenas reencontrar a jovem Latika (Freida Pinto) por quem ele é apaixonado desde criança.

O filme não chega a ser excepcional, mas a edição ágil e a trilha sonora perfeita consegue nos conquistar a cada minuto. No final ficamos com o coração na mão, torcendo muito pela felicidade do jovem e de sua amada.
Dá pra sair do cinema com aquela sensação boa. Inclusive me fez lembrar dos filmes de Frank Capra que sempre tiveram mensagens de esperança e solidariedade, mostrando que ainda vale a pena acreditar no ser humano.

E que nenhum sofrimento serve como desculpa para a falta de caráter. Basta ver a diferença de Jamal e Salim que nasceram e foram criados da mesma forma, mas que tomaram rumos opostos na vida.

As regras do jogo


Recebi um desafio de um blogueiro safado, divertido e conterrâneo meu lá de Fortaleza.

Topando o desafio do Homorango

São três desafios:
7 coisas sobre mim
7 desejos
1 acróstico de quem me enviou o desafio

Regras:
1-Indicar a pessoa que te enviou o desafio.
2-Deixar as regras no blog.
3-Nas regras ainda deixar público 7 coisas sobre mim.
4-Deixar um comentário a quem se vai indicar.
5-indicar 5 pessoas

Desafio 1 - 7 coisas sobre mim.
1 - Gosto de lugares e pessoas interessantes.
2- Adoro leitura, cinema e teatro.
3- Quer uma companhia agradável para dar umas boas risadas, me procure.
4- Não sou muito de baladas, mas quando vou fico doido, faço um estrago...rs
5- Por incrível que apareça, ainda acredito que sexo com amor vale a pena.
6- Também acredito que amor sem sexo é amizade.
7- Quer saber mais,vamos marcar um encontro né? ( Isso significa que também tenho iniciativa)

Desafio 2 - 7 desejos
1- Continuar aproveitando a vida sempre
2- Não esquecer jamais minhas raízes
3- Não deixar de morar na região central de jeito nenhum
4- Ter sempre abraços e beijos para meus familiares e amigos
5- Ser cuidadoso com meus sentimentos e com os dos outros
6- Um namorado bacana, pode ser?
7- O mesmo do nº 6, só para garantir...rs

Desafio 3 - Acróstico de quem me indicou
Hoje aceitei
O desafio de dizer
Mais sobre me mim
Ou perder a chance de
Rir um pouco mais e
Agradar esse cearense que
Não conheço pessoalmente mas que acho
Gostoso até no apelido.
O homem para se amar deve ser assim né?

Indicar mais cinco blogs
Vou passar para aqueles que me deixam viciado em entrar e ler,ler,ler....

5 blogueiros

Celso Dossi ( o cara mais divertido do mundo virtual, impossível não rir com ele )http://celsodossi.blogspot.com/

Tiago Araújo (eita menino porreta pra escrever viu?? ) http://blogdothirujo.blogspot.com/

Alysson Lisboa (jornalista sério e com o dom de escrever aquilo que precisamos ler e eu ainda me pergunto porque ele me chama de puxa-saco..rss) http://etcedigital.blogspot.com/

Cau Lima (minha companheira de micos ao longo da vida, não poderia faltar...)http://claudinha-voutecontar.blogspot.com/

Rafa (bom, o Rafa tem seu lugar garantido por que, bem, coisinhas...rss)http://mr-rafa.blogspot.com/

Valeu!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 11 de março de 2009

Muito prazer Melissa Leo


Na quarta feira passada, após sair da sessão de terapia aproveitei que estava ali pela região da Consolação e fui ao HSBC Belas Artes assistir ao filme Rio Congelado.

Uma ótima surpresa ver um filme que teve uma repercussão mediana , mas que contém uma trama muito interessante.

Sem falar na maravilhosa e até então desconhecida atriz Melissa Leo (indicada ao Oscar de Melhor Atriz) que interpreta a protagonista.

Ray Eddy (Melissa Leo) está no centro do filme independente, dirigido pela estreante Courtney Hunt. Morando numa casa pré-fabricada com os filhos, T.J. (Charlie McDermott) e Ricky (James Reilly), ela não consegue sustentar sua família com seu emprego de atendente numa loja local; para piorar, ela acaba de ser abandonada pelo marido. Contando as moedas, alimentando os filhos com pipoca de micro-ondas, ela acaba encontrando numa atividade ilegal a forma de conseguir sustentar a família às vésperas do Natal e comprar uma nova casa pré-fabricada.

Ray mora na pequena Massena, localizada na divisa entre o Estado norte-americano de Nova York e Canadá, próximo a uma reserva onde vivem índios Mohawk, tribo à qual pertence Lila (Misty Upham), cujo destino acaba cruzando com o da protagonista quando ambas passam a trabalhar juntas, apesar de suas diferenças e conflitos, como "coiotes": elas atravessam um rio congelado a fim de trazer trabalhadores de outros países, como China e Paquistão, do Canadá para os EUA, tentando atravessar a fronteira sem levantar suspeitas.(fonte:Cineclick)

A diretora explora bem as mazelas de pessoas que são abandonadas a própria sorte, que moram em lugares insópitos e quem não têm o auxílio de qualquer pessoas ou instiruição.

Apesar da trama ser tão melancólica, as atrizes são excepcionais e quase dá para ver uma luz no fim do túnel no meio de tanto sofrimento na vida dessas duas mulheres.

Uma escolha difícil, porém sensata no final do filme valerá todo o sacríficio das personagens.

terça-feira, 10 de março de 2009

Why?


Decididamente ser sentato não é mesmo uma qualidade que possuo.
Esse fim de semana aprendi o que não se deve fazer:

Ficar o sábado quase todo a espera de um compromisso que não aconteceu, ir pra balada á noite sem grana e sabendo que acordaria super cedo no domingo para cumprir compromissos de trabalho assumidos. Não teria como dar certo mesmo...
O que foi bom disso tudo?

Ter reencontrado os amigos sírios, a música boa na balada, alguns beijos trocados e ter emocionado minha mãe com um presentinho domingo.
Mesmo estando com muuuuuuuuuuuuuito sono, isso valeu a pena.

No mais, prometo ser mais cauteloso com meus horários e meu descanso.

Aliás, falta muito pra sábado????

quinta-feira, 5 de março de 2009

Quem é essa mulher?

Um dia tão especial como hoje me fez lembrar de um verso da canção Angelica de Chico Buarque:

"Quem é essa mulher?

Que canta sempre esse estribilho?

Só queria embalar seu filho..."

É sempre difícil escrever algo sobre minha mãe. Vem tantas coisas na mente que ao tentar colocar em palavras com certeza irei me atrapalhar e deixar de lado muitos fatos importantes e momentos lindos.

Pensar que hoje ela completa 65 anos me emociona.

Não teria nunca como expressar gratidão por esses anos de existência e tolerância.
Ela ainda me faz acreditar nas pessoas, na bondade do ser humano.

Ela faz parte das pessoas que possuem algo mais.
Aquelas que, às vezes, a gente confunde com anjos e outras divindades.
Digo daquelas pessoas que existem em nossas vidas e enchem nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes.

Falo daquelas que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiras, tecendo elogios, que pedem desculpas com a simplicidade de uma criança.
Pessoas firmes... Verdadeiras, transparentes, amigas, ingênuas.

Que com um sorriso, um beijo, um abraço, uma palavra te faz feliz.
Aquelas que erram... Acertam... Não tem vergonha de dizer não sei.
Aquelas que sonham... Aquelas amigas... Aquelas que passam pela vida deixando sua marca, saudades, aquelas que fazem à diferença...

Parafraseando Luis Fernando Veríssimo através desse texto, consegui deixar aqui um recado muito pessoal à essa mulher incrível...

Sempre aqui mãe.


quarta-feira, 4 de março de 2009

Where R U?


Sentimos tua falta na noite árabe ... Mesmo que a noite nem tinha sido planejada para ser assim!

Bjumebebe!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 3 de março de 2009

Twice

Ver Milk - A voz da Igualdade pela segunda vez é algo que vale a pena...

Desta vez fui com o Gilmar.

Impossível ficar indiferente a trajetória de Harvey Milk

Ontem ao assistir novamente, pude tirar outras conclusões.

E a melhor de todas sem dúvida foi o exemplo de que não se precisa fazer grandes passeatas e revoluções pelas minorias, se a mudança ocorrer individualmente o caminho já estará sendo percorrido...Aí está a grande transformação de tudo. Aí estará a vitória das minorias.

Be yourself!


segunda-feira, 2 de março de 2009

A vida dos outros


Nossas escolhas já são difíceis. Nos depararmos com elas pelo caminho não é algo tão agradável em algumas ocasiões.

Encararmos as escolhas dos outros então fica bem mais complicado, porque afinal são decisões de terceiros e não nossas.

Agora lidar com as escolhas de pessoas que gostamos de verdade, essas então chegam a doer.

Pricipalmente se essas decisões tomadas por eles claramente não são as mais sábias.

O que fazer? Como ficar indiferente em situações assim?

Taí algo que preciso trabalhar e muito. Nesse aspecto, fico tentando sempre não tomar nenhuma responsabilidade para mim.

Não dá. Muito desgaste por nada.

Minhas escolhas sim, essas eu respondo por cada uma.

E olha que torcida contra é o que não falta.

Encarar esse tipo de verdade é algo muito doloroso, desgastante mesmo.

A sensação de incapacidade para tentar ao menos minimizar os danos causados pelas escolhas das pessoas que amo , me deixa muito angustiado.

Mas como tudo na vida, o tempo deve tratar de me ensinar que não há muito a ser feito.

Afinal a vida é de cada um...

Ahla U Sahla, Assháb! *


*Sejam bem vindos,amigos

Essa foi a expressão que ouvimos quase a noite toda.

Sábado á noite sempre tem aquele clima de festa no ar. Parece algo que a gente não prevê mas sempre espera que aconteça algo de muito bom. Junta-se esse desejo com aquela conspiração do Universo que tanto falam por aí e pronto!

A visita que eu e Gilmar fizemos a casa da Dri acabou se transformando numa farra que não esperávamos mesmo.

Chegamos, ficamos conversando (rindo) alguns minutos e optamos por descer e comprar uma pizza. Enquanto aguardávamos atravessamos a rua e fomos beber um pouco num barzinho, onde algum tempo antes eu e Gilmar havíamos entrado para comprar algo para beber antes de irmos ao apartamento da Dri.

Foi extremamente divertido. Conhecemos as figuras mais improváveis lá. Descobrimos que lá é um bar árabe que tinha sido inaugurado um dia antes e os donos Ricardo e Jaudt, que são sírios, foram muito divertidos e gentis conosco. Também conhecemos um urugaio chamado Oscar e quando percebemos estávamos todos na mesma mesa bebendo, rindo, e fumando arguile como velhos conhecidos.

Acabamos fazendo a bagunça por lá mesmo e nos tornamos clientes preferenciais logo de cara.

A noitada rendeu até às 3h da manhã com o bar fechado e todos nós lá dentro falando e contando as estórias de suas vidas até bater o sono.

Resultado: sábado que vem estaremos lá com certeza!

Insha'Allah!