quinta-feira, 28 de maio de 2009

Você sabe do que eu estou falando, não sabe?


Você sabe sobre aquela tarde de domingo, ensolarada em que você está conchilando no sofá, cansado pela semana de trabalho exaustivo e seu namorado sai do banho e com o rosto ainda molhado lhe beija suavemente fazendo você despertar? Você sabe disso?
Sabe daquelas noites em que vocês acordam de madrugada e vão na cozinha tomar água e acabam fazendo amor ali mesmo? Sabe disso?
Você sabe sobre outras noites ainda em que você se levanta para ir ao banheiro e o outro instintivamente lhe aperta com mais força para que você não saia dos braços dele? Sabe?

Sabe que mesmo mudando o cenário e o namorado os sentimentos de situações assim não são apagados da mente mesmo que muitos anos tenham se passado?

Então você sabe do que estou falando. Entende que uma estória de amor não tem que ser infinta mas esses momentos sim, eles devem ser eternos. E serão, você sabe disso né?

Como diz o Gilmar, tô com vontade de inventar. Quero ter isso de novo. Não deve ser tão complicado. Ou pelo menos não era...

Sabe do que estou falando? Você tem feito isso também?

Até a vontade de ficar em casa numa tarde de chuva assistindo um filme com um namorado já está me pegando...O que acha disso?

Se for alguma fase, que seja rápida o suficiente para eu não pirar mas que também seja longa o suficiente para que me permita conhecer alguém disposto a isso.

terça-feira, 26 de maio de 2009

Seu passado te espera!


O almoço com minha mãe no sábado que passou me proporcionou um bem estar maior do que eu imaginava. Muito além de estar na companhia de meus familiares, o que já estava sendo ótimo de qualquer maneira, foi a conversa que tive com o Gilmar ao voltarmos para casa que me permitiu enxergar que eu estava feliz também pelas constatações que fiz.

Minha mãe tem um jeito particular e carinhoso no trato conosco e no falar. Fiquei observando a simplicadade com que ela vê o cotidiano e usa as mesmas expressões que deve ter aprendido desde pequena.

Como todo nordestino, as expressões e o vocabulário são bem diferentes de outras regiões do país. Essa mistura de sotaques e modos de falar são essenciais para nossa identidade.
Assim como meus pais, sou cearense e moro em São Paulo há 35 anos. Eles vieram para cá na década de 70 e aqui se fixaram. Minha irmã nasceu no Paraná e os demais irmãos todos aqui em São Paulo.

Admiro hoje saber que tenho nome de santo. Quando estava para nascer, segundo minha mãe, a parteira (sim, parteira daquelas que atendem as mulheres que moram no sertão) disse que eu não sobreviveria ao parto e aconselhou minha mãe a se apegar aos santos e fazer uma promessa. Como nasci no dia de São Raimundo Nonato, a dita promessa foi dirigida à ele e como resultado foi me dado o nome do santo, Raimundo Nonato.

Olha que situação mais original. Tem coisa mais brasileira, mais regional do que essa cultura de se apegar aos santos e dirigir à eles suas promessas?

Conversando com o Gilmar na volta pra casa, chegamos a um ponto em comum. Nós gostamos muito de falar sobre nossos familiares, nosso passado e estórias que são passadas dos pais para seus filhos. Infelizmente tenho percebido que poucas pessoas curtem fazer isso.

Principalmente em São Paulo muitas pessoas que vêm de outras regiões do país, principalmente Norte e Nordeste, parecem que querem esconder suas origens. E isso é muito estranho.
Nossa identidade, nossos valores e nossas lembranças estão enraizados na estória de nossa família.

Quantas vezes você parou para ouvir seus pais contando sobre a vida de seus avós? Ou melhor quando foi a última vez que você pediu para saber mais sobre eles?
Já pensou que montar a árvore genealógica de sua família pode ajudar e muito no seu auto-conhecimento? Saber como viviam seus antepassados, o que eles faziam, o que pensavam pode explicar muito sobre você...

Rever fotos, procurar cartas que seus pais possam tem guardado em algum lugar, tudo isso transforma uma visita na casa da família um motivo a mais para celebrar nossas vidas.
Todos temos um passado. Todos temos uma estória e se hoje é você quem pretende guiá-la, aprenda com quem já trilhou caminhos muito mais longos que os seus.

domingo, 24 de maio de 2009

Era só um fim de semana...nada mais!


Aceitei o convite do Edison e fui com ele ao MASP na quinta-feira para vermos a mostra do Vik Muniz. Impressionante é o termo mais próximo que posso lembrar agora para descrever o trabalho maravilhoso desse artista. Todos que tem acesso fácil e gostam de visitar o MASP devem passar por lá e conferir de perto.

Essa pequena introdução no fim de semana foi o ponto inicial de todo o desenrolar de acontecimentos bem atípicos no meu cotidiano.

Ainda na quinta conheci um amigo do Edison na saída da Mostra e fomos todos tomar uma cerveja pra relaxar e dar umas risadas. O Cleber é uma figura e foi muito agradável mesmo o papo.

Chegando em casa só para não perder o hábito, recebemos os queridos Natalino e Jó para um jantarzinho típico em nossas semanas.

A sexta passou a passos lentos enquanto o sábado chegou com tudo.

Um dia lindo de sol que nos encorajou para irmos à casa de minha mãe para almoçarmos. Foi ótimo ter ido com o Gilmar ainda mais que essa foi a primeira vez que fomos juntos para visitar minha família na Zona Sul.

Muito, muito divertido estar com eles e compartilhar de tudo que anda acontecendo por lá.

Foi tanta informação ao mesmo tempo que ainda estou digerindo tudo aos poucos. Para ajudar na agitação recebemos um convite do Edison para um aniversario de outro amigo dele.

Saímos de casa depois da meia noite, já no domingo e fomos ao Gato onde seria realizado a comemoração. Já de cara conhecemos todos os amigos presentes e daí em diante foi uma farra só.

Foi uma das experiências mais divertidas e ousadas que participei. Nos acabamos de rir, dançar e farrear. E olha que no meio do toda a loucura ainda conheci um carinha que me deixou entusiasmado pra caramba, mas que provavelmente ficará como uma memória boa. Um breve café depois e o Edison nos deixou em casa por volta das 6 da manhã de domingo.

Após dormir um bocado, acordei disposto e o dia transcorreu mais calmo com direito a uma saidinha a noite para conversar com a Cau e esclarecer assuntos pendentes. Enquanto isso o Gil se jogava na Tunnel.....

Cheguei em casa satisfeito e me presenteei indo dormir logo....Pelo visto, tudo voltou ao normal.

sábado, 23 de maio de 2009

Curtindo os curtas! (Quero ser Jack White)

Numa tarde de verão paulistana dois adolescentes se encontram por acaso numa loja de vinis. A partir deste encontro eles irão descobrir a sexualidade ao som de rock n´roll.
Quero Ser Jack White é um trabalho interessante de Charly Braun (escrito assim mesmo!) realizado em 2004 com Fábio Lucindo, Iara Jamra, Renata Melo e Rita Batata.
A descoberta da primeira vez pode ter vários significados....

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Viver pela metade


Eu assisti uma peça a dois anos atrás chamada Depois da Chuva, cuja frase abaixo do título dizia: "Viver com medo é viver pela metade".

E de fato meus caros amigos pior que saber que a frase faz sentido e muito, é constatar que ela esteve presente durante muito tempo em minha vida. Se é que ainda não está por aí escondida em algum lugar dentro de mim.

Ser o filho perfeito, o irmão ideal, o amigo presente e algumas vezes o namorado compreensivo parecem ser os ideias fixados na minha mente. Esquecendo claro, que não preciso ser perfeito e nem tão bacana assim para se uma boa pessoa.

Minhas sessões de terapia estão chegando ao fim, tendo agora que procurar um outro especialista para tratar de assuntos mais focados no real problema que anda me afligindo.

O mais espantoso de tudo isso é a sensação de que a vida começou a no máximo dois anos atrás. No exato momento em que decidi que quem iria comandar minha vida seria eu e apenas eu.

O tempo que passou antes disso foi ótimo e está lá guardadinho, com boas lembranças e só.

Injusto pensar até que ponto eu permiti que as vontades das pessoas próximas a mim sobrepujassem as minhas próprias. Um baita engano.

Agora a corrida para acertar isso tem sido meu alvo. E chego lá...

Para a surpresa de alguns e alegria de outros eu estou lá, no comando de tudo. Tirando toda a poeira, sacudindo tudo que possa sequer lembrar o Raízinho de anos atrás. Bonzinho, legalzinho e que não queria decepcionar ninguém. Decepcionar? Como assim gente?

Ter uma vida sexual saudável e amar quem devemos e queremos pode ser algum motivo de decepção para alguém? Piada imaginar que isso possa interessar a alguém.

Francamente, como a gente se engana no decorrer da vida.

Aliás a vida sexual de qualquer pessoa que seja ,não deveria jamais entrar em conflito com a identidade do sujeito. E se entra em conflito infelizmente é por nosso puro consentimento.

Bom para quem estava aqui pensando sobre o que escrever, economizei assunto na terapia semana que vem...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Divã



Uma mulher de 40 e poucos anos, casada, com filhos adolescentes decide participar de sessões de terapia e percebe a necessidade de se reinventar.

Uma frase resume a estória do maravilhoso "Divã", mas não explica o quanto as situações vividas tão intensamente pela íncrivel Lilia Cabral ,nos deixam mais perto de nossos próprios fantasmas.

E eu jurando que iria assitir uma comédia...Claro que já tinha lido sobre a parte do drama e tudo mais, mas enquanto a estória se desenrolava na tela, minha mente viajava em milhões de constatações sobre amor, amizade, companheirismo e urgências.

A ansiedade de que tudo sempre deve ser ótimo na vida da gente, nos faz correr demais e nem sequer paramos para olhar ao lado, curtir o momento, as pessoas que estão por ali. Mas nem tudo tem que ser ótimo né? Se as coisas não são ótimas, péssimas é que não serão.

Encontrar um meio termo para que tudo seja ao menos bom, ajuda a enxergar melhor tudo que acontece ao redor.

A amizade de Mercedes (Lilia Cabral) e Mônica (Alexandra Ritcher, divina atriz) é de uma naturalidade que seja a ser palpável.

Ninguém me avisou que teria motivos para chorar, como disse fui para ver uma comédia com pitadas de drama. No final do filme tava me acabando de chorar.

Se você quer um filme para repensar melhor sua vida, vá assitir Divã. E nem precisa ser mulher de 40 e poucos anos e nem tampouco ter o mesmo nível social da personagem.

Os sentimentos apresentados no longa, são universais!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

O que esqueci de dizer...

Naquela sexta feira cinzenta e nublada em que não estava me sentindo muito bem, foi o início de um fim de semana de altos e baixos. Tanto que me atrasei ao escrever aqui colocando dois posts antes desse...
A noite foi bem melhor por conta da reunião de amigos que fizemos em casa. Inicialmente seria uma festa árabe e acabou se tornando um misto de funk, dance music e forró!!!!!

Extremamente divertido seria a palavra ideal pra descrever a bagunça que se estendeu até às 5 da manhã.

A presença de uma professora de dança árabe e nossos dois querido amigos sírios Ricardo e Joudat deram o toque necessário no ponto cultural que tentamos (só tentamos) dar à festa.

A comida preparada por eles foram um capitulo a parte. Babaganush, Farlafel e tabule estavam deliciosos. O resto da animação se deu pela quantidade de vinho, vodka e tragadas infinitas em 4 narguilles disponiveis com diferentes sabores. Não foi tão dificil ficar animado né?

O sábado transcorreu mais calmo com uma feijoada a tardinha lá no Pica Pau, restaurante vizinho ao bar de nossos amigos sírios.

A noite chegou o momento de levarmos as meninas de Recife no aeroporto. A Cau nos proporcionou a gentileza e no retorno do aeroporto comemos pizza em casa e aproveitamos para rir das fotos tiradas na noite anterior.

Domingo de muito sono, dormi até não poder mais e logo senti a renovação de volta em casa.

Arrumações da casa a parte , ainda tivemos pique para darmos um rolê na Tunnel pra dançar e dar uns amassos sem compromisso na galera animadinha que circulava por lá.

Final da noite na Bella Paulista e caminhada pra casa.
Eis aí a tão sonhada rotina tomando forma.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Valsa com Bashir



Nunca minha rotina foi tão desejada. Depois de um turbilhão de coisas acontecendo ao mesmo tempo, voltei ao tão sonhado cotidiano.

Ontem consegui ir ao HSBC Belas Artes com o Gilmar para assitirmos o documentário/animação Valsa com Bashir.

Como lidar com um passado marcado por bombas, sangue, injustiça, invasão e massacre? Negar, culpar-se, traduzir, reler? A opção do cineasta israelense Ari Folman passou pelo processo de negação, que causou lapso de memória, para trabalhar a experiência e chegar a uma definição, após uma longa viagem pessoal.

O resultado é Valsa Com Bashir, que competiu pela Palma de Ouro em Cannes em 2008 e ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro.

O longa é feito em animação com desenho à mão. A história é autobiográfica. Folman integrou as tropas israelenses que invadiram o Líbano há 26 anos.

Em junho de 1982, alegando que vinha sendo atacado por palestinos baseados no Líbano, Israel invadiu o país. Inicialmente, os judeus ocupariam apenas uma faixa de segurança para neutralizar os ataques, mas Ariel Sharon, à época Ministro da Defesa, estendeu a invasão até Beirute.

Dois meses após a entrada de Israel, Bashir Gemayel, presidente eleito do Líbano, foi assassinado por radicais sírios e palestinos. O fato serviu de pretexto para o avanço dos judeus, que penetraram pelo oeste da capital. A invasão resultaria no assassinato de três mil palestinos, em apenas três dias, episódio conhecido como Massacre de Sabra e Chatila.

O tema, essencialmente tenso e motivo de discórdias, é tratado pelo gênero da animação neste trabalho, que pode tanto suavizar como ressaltar momentos contados pelos entrevistados. No filme, após ter o mesmo pesadelo por noites seguidas, Folman, em auto-interpretação, conversa com um amigo terapeuta, que o aconselha a visitar antigos colegas de exército para relembrar o que aconteceu. A cada encontro com um amigo, as memórias dos horrores vêm à tona. (Fonte: Cineclick).

A cena que dá título ao filme com o soldado atirando para o alto como que dançando uma valsa embaixo do cartaz de Bashir Gemayel é inesquecível.

Fiquei arrebatado com o visual impressionante do filme, com imagens que dificilmente sairão de minha mente. No final dá aquele sentimento de aperto no coração por saber que aquilo ocorre no mesmo mundo em que vivemos. Acho que nunca me senti tão abençoado por ter nascido desse lado do continente.

Os horrores da guerra e dos massacres só estão mais suavizados devido as imagens serem mostradas no formato de animação, mas ainda assim dá vontade de virar o rosto por alguns minutos.

Um lindo trabalho para se refletir e muito sobre a falta de sentido de uma guerra.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Diga NÃO à Homofobia!


A homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afectivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.

A homofobia impede os heterossexuais de receberem os benefícios e contribuições que os LGBT têm para oferecer: ideias teóricas, perspectivas e opções sociais e espirituais, contribuições na arte e na cultura, na religião, na família, em suma, em todas as áreas da sociedade.A homofobia consome e desvia energias que deveriam ser usadas para esforços mais construtivos.

A homofobia inibe a apreciação e aceitação de outros tipos de diversidade, tornando o ambiente inseguro para todos, já que todas as pessoas têm características únicas que não são consideradas mainstream ou dominantes. Por isso, todos ficamos diminuídos quando qualquer um de nós é discriminado.

O Dia Mundial de Combate à Homofobia será celebrado neste domingo, 17. A data foi escolhida porque foi em 17 de maio de 1990 que a assembleia geral da Organização Mundial de Saúde retirou a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças, alegando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão". Para celebrar a data, grupos LGBT e de defesa dos direitos humanos vão promover uma série de atividades Brasil afora. Confira o que rola mais perto de você e participe!




Em São Paulo A Marcha Contra a Homofobia, promovida pela APOGLBT, Centro de Referência da Diversidade (CRD) e Coletivo de Feministas Lésbicas, será realizada na segunda, 18. O povo vai se encontrar em frente ao Centro de Referência da Diversidade (Rua Major Sertório, nº 292 - Metrô República) às 14h30. A marcha segue em direção à Câmara dos Vereadores onde será proclamado o Manifesto Contra a Homofobia. (Fonte: Mix Brasil)

Para saber mais sobre as manifestações pelo Brasil acesse:
www.prefeitura.sp.gov.br/cads/

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Passando a limpo



O dia hoje parece que tava sentindo exatemente o mesmo que eu e amanheceu muito, muito nublado. Olhei para alto quando vinha para o trabalho hoje e senti que meu coração tava igualzinho aquele céu. Carregado de nuvens sem deixar brecha pro sol passar. Uma garoa fina dessas que sempre tem em São Paulo deixava uma sensação incômoda de aflição.

Realmente o tempo hoje correspondia as minhas sensações.

Dias conturbados que me fizeram acordar para algumas coisas.

Ontem presenciei algo extremamente desagradável. Uma pessoa conhecida falando mal de uma pessoa por quem tenho muito apreço. Fiquei desconcertado com tamanha leviandade.

Como o assunto rendeu porque outras pessoas participavam da conversa, resolvi me abster de comentários para não criar mais comoção e principalmente para não entrar em atrito com uma terceira pessoa que gosto muito, mas que participava da discussão. Só fiquei torcendo para que o assunto acabasse logo e pela minha expressão ficou claro que não estava gostando nada do rumo da conversa.

É bom saber que sempre posso aprender lições com situações assim, aqui vão algumas delas:

- Preciso me vigiar sempre para não cometer o mesmo erro. Fazer comentários negativos sobre outra pessoa não é algo bacana.

- Auto estima em excesso leva à arrogância.

- Ser humilde e ser submisso são coisas totalmente diferentes.

- Não dá para agradar a todo mundo mesmo.

- Comentar sobre problemas de amigos somente com outros amigos de verdade, não com pessoas conhecidas que se acham no direito de criticar sem embasamento algum.

- É bom se avaliar de vez em quando e perceber que nem tudo é tão bom quanto parece e que não sou tão legal como imaginava.

- Que as pessoas nem sempre são tão sinceras e quando são, confundem com deselegância.

Vou melhorar a cada dia. Tenho motivação pra isso e percepção de sobra também.

Sendo mais sincero comigo me tornarei mais forte. E poderei transmitir isso para aqueles que gosto de verdade.

Olhando pela janela do escritório agora, as nuvens estão mais dispersas. Sei que o mesmo acontecerá aqui dentro do meu peito em breve.

Assim como uma chuva sempre passa. E ainda que indesejada, é necessária.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Vem polêmica por aí...e das boas!

Deve estrear até o final do ano (espero) o novo longa de Aluizio Abranches (Um copo de cólera, As três Marias) intitulado "Do começo ao fim". Tendo no elenco Julia Lemmertz, Fabio Assunção e Louise Cardoso, o filme trata sobre incesto, um tema bem espinhoso e difícil de lidar. Os irmão Thomás e Francisco (Gabriel Kaufmann/Lucas Cotrin quando crianças e Rafael Cardoso/João Gabriel adultos)tem uma relação muito intensa desde criança e que toma forma quando se tornam adultos.
Pode esperar que vem discussão por aí!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Curtindo os curtas! (Dia das Mães)

Aproveitando o embalo do Dia das Mães nesse domingo que passou, o Portal Curtas colocou no ar esse singelo curta metragem dirigido por Marcio Salem.
Através da estória de uma mãe (Andréia Beltrão) que faz de tudo para ouvir de seu filho "Eu te amo", podemos recordar de quando éramos crianças e nos emocionar com o desenrolar desse pequeno conto. Toda mãe sempre espera ouvir Eu Te Amo ,mas a mensagem nem sempre vem quando esperamos...
Curta e se emocione também!

Sossegando o coração



Com os últimos acontecimentos, veio também uma vontade de dar uma acalmada no frenesi que tem sido os meus dias.

Estava conversando ontem com um querida amiga e a necessidade de sentar um pouco, respirar e planejar melhor os dias que virâo se acentuou.

Curtir momentos pequenos, sair sem compromisso algum com horário e nem com lugares badalados, tomar aquele café num lugar tranquilo e deixar o papo rolar solto.

Observar mais o que está acontecendo ao meu redor. Me precaver para não cair em situações que possam me prejudicar de alguma forma. Segurar o desejo.

Olhar para o futuro sabendo que ele começa logo em seguida ao pensamento. Não dá mais para protelar. Preciso cuidar melhor de tudo que me envolve.

Pessoas próximas e queridas sempre terão atenção e agora sinto necessidade de abir mais espaço para a chegada de novos amigos com novas idéias e interesses.

Com a calma vem a melhora na percepção. Com calma, as situações se desenvolvem e mostram um infinito de possibilidades.

Como diz a música de Lenine : " A vida é tão rara, tão rara..."

Sossega Raí, sossega...

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Curtindo os curtas!

Olha que bacana,agora poderei colocar aqui sempre que puder (espero que toda semana) um curta metragem direto do Portal de Curtas da Petrobrás. Pretendo fazer disso um hábito, algo como o dia do curta metragem no blog.
Uma boa maneira de divulgar o trabalho de diretores do país inteiro e o talento jovem que está bombando em festivais pelo mundo afora.
Esse é o primeiro " O Diário Aberto de R." de Caetano Gotardo com Marco Pigossi (Caras & Bocas, Queridos Amigos...) e Fábio Lucindo (apresentador do programa Cambalhota da Tv Cultura).
O curta fala sobre devaneios e desejos de um rapaz naquela fase complicada da adolescência.
Bom filme!

A vida não espera...


Aos poucos tenho voltado para casa. Foi necessário essa semana inteira passar para que eu me desligasse da viagem e sentisse que tudo voltou ao normal, casa, trabalho, familia e cansaço...

Já chegamos na segunda com nossas amigas de Recife hospedadas em nossa casa para trazer aquele calor humano lá do Nordeste pra cá. E a rotina não me esperou e já se jogou em cima de mim, que saí pra trabalhar direto.

E a semana transcorreu num frenesi tão intenso que não consegui assimilar muita coisa ainda.

A preparação do CD com nosso videozinho da viagem me consumiu umas 3 noites. O jantar em casa na quarta com Dri, Cau, Genilson e Cleber como convidados seguiu o horário habitual de começar lá pelas 23hs e que terminou num horário que nem me recordo agora.

Uma breve pausa na quinta e na sexta fomos ao bar de nossos amigos sírios Ricardo e Joudat. A Camila e o Neto (fofíssimos) juntaram-se a nós e passaram em casa de carro e fomos todos bagunçar com os meninos lá no barzinho deles. A Cau e a Dri chegaram logo depois daí a animação tomou conta e entre bebidas e tragadas de narguille ficamos lá até umas 2 da manhã.

Sábado para descansar (mais ou menos), fizemos comprinhas de manhã e aproveitei a tardinha para dormir um pouco, já que mais a noite eu e Gilmar tínhamos um show do Jorge Ben Jor para ir lá no Credicard Hall. Chegamos num bom horário lá sendo que o show atrasou em quase uma hora do previsto. Eu sinceramente fique meio decepcionado com alguns pontos. Não entendo porque algumas pessoas vão em shows se nem prestam atenção no artista, ficam desfilando pra lá e pra cá, fumando em lugares que estão sinalizados com placas proibindo esse ato, outras que ficam carregando copos de cerveja pra todo lado com o risco de você sair de lá encharcado caso alguém mais descuidado se desequilibre. Enfim como fomos convidados então não me estressei muito.

Voltamos decididos a respirar um ar mais gay então passamos rapidamente no Santa Sara sempre com boa música rolando. Valeu a pena.

Domingo sendo o Dia das Mães fomos um para cada lado. O Gil e as meninas foram pra Cotia e eu fui passar o dia com os meus familiares.

Foi extremamente agradável estar com eles novamente depois de algumas semanas ausente.

Após o almoço fomos para Santo André e ficamos por lá passeando, conversarmos muito, matei a saudade de todos e conhecemos a talvez-futura esposa de meu irmão.

Retornei para casa exausto, mas feliz....como sempre procuro estar.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Tarde na Pampulha (O dia do Tatu)

Pensando com calma agora, chega a ser engraçado pensar que finalmente
conseguimos dormir de verdade pela primeira vez desde que chegamos a Belo Horizonte. Após toda aquela farra na casa do Tatu e exaustos pela viagem a Ouro Preto nos rendemos ao cansaço e dormimos como se estivéssemos em casa.

O domingo nos brindou com um sol maravilhoso logo cedo. Nosso "cuidador" do dia foi o Tatu.

Aliás, esse revezamento dos meninos foi uma das coisas mais gostosas que desfrutamos. A companhia de ambos em dias alternados (incluindo também a simpaticíssima Ellen no segundo dia) foi muito valiosa para todos nós. Conseguimos aproveitar muito mais nossa passagem por Belo Horizonte e arredores. Não consigo imaginar como teria sido sem esse cuidado deles para conosco. Provavelmente não teríamos feito nem 10% do que fizemos.

Nosso querido Tatu chegou cedinho a pousada e nos levou ao centro onde conhecemos a Feira hippie na Afonso Pena. As meninas enlouqueceram com a variedade de objetos para comprar.

Pense num lugar que tem de tudo, TUDO mesmo. Roupas, ornamentos, acessórios, comidas regionais, etc...

Todos nós saímos de lá vestindo roupas compradas na hora. Camisetas estampando Belo Horizonte e Minas Gerais de várias formas e as meninas com blusinhas, colares e pulseiras mil.

Dali o Tatu nos levou para conhecer o prédio onde fica o Jornal em que ele, Ellen e Alysson trabalham. E ainda ganhamos o jornal do dia autrografado pelo próprio Tatu (Frederico Teixeira).

Algumas fotos em frente ao prédio e saímos pela cidade fazendo aquela algazarra dentro do carro. De lá fomos ao Mercado Central onde compramos queijos, doces, temperos, cachaças mineiras e licores. Além de conseguirmos pagar vários micos em um único lugar, como tentar entrar no carro de outra pessoa achando que era o carro do Tatu.

Saindo de lá fomos para a região da Pampulha e vimos outros pontos da cidade que não tinhamos visto ainda, como os Estádios Mineirão e Mineirinho. Chegamos na Lagoa da Pampulha e descemos para as fotos habituais.

Lugar lindo, gostoso de caminhar e muito movimentado principalmente porque houve jogo naquele mesmo dia entre Cruzeiro e Atlético.
E nosso caro amigo Tatu ainda iria fazer a cobertura desse evento mais tarde. Preocupados com o horário de nosso querido anfitrião decidimos almoçar com ele no centro da cidade mesmo.

Nos despedimos do Tatu para irmos ao Parque das Mangabeiras e Serra do Curral enquanto ele foi fazer suas obrigações.
Tiramos fotos lindíssimas do Parque, um dos pontos mais altos da cidade. E pensar que o dia já estava chegando ao fim e com ele nossa viagem também terminando.

Voltamos para a pousada a noitinha para arruamar o restante das coisas que faltavam e nos despedirmos da galera lá. O André da recepção foi a figura mais necessária que conhecemos, ele e a Juliana foram fofos demais conosco.

Faltando menos de uma hora para partirmos, lá estavam nosso caros amigos e "cuidadores" Tatu e Alysson que nos levaram a rodoviára. Claro que fomos numa euforia desmedida e com eles dando corda, emparelhando os carros para nós ficarmos gritando, rindo e fazendo uma algazarra só para finalizar a viagem com o mesmo pique que começamos.
Após as despedidas calorosas só nos restou embarcarmos no ônibus e voltarmos para São Paulo.

Como toda volta, essa também foi cheia de expressões de cansaço, saudade, alegria, entusiasmo e olhares distantes. Sabe aquele olhar perdido em algum lugar que ficou na nossa memória?
Ficamos todos imersos em pensamentos próprios até sermos vencidos pelo sono.
Agradeço aqui aos amigos maravilhosos que participaram dessa viagem tão significativa pra mim.
E para nossos amigos mineiros, um abraço do tamanho de um trem! Saudade sô!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ouro Preto (O dia dos 2)


Dormir nem pensar. Poucas horas de sono e eu já estava de pé animado com o dia que começava.
Gilmar chegou bem cedo com um sorriso no rosto imenso, sinal de que havia conhecido o que Minas Gerais tem de bom além da belíssima paisagem.

Após todos estarem prontos e bem alimentados, nos preparamos para a chegada do Alysson,Ellen (que agora é Tuca para nós) e Tatu que nos levariam a Ouro Preto.
Assim que eles chegaram nos dividimos nos carros e partimos numa alegria só.

No caminho fomos conhecendo outros lugares interessantes de Belo Horizonte, como um lugar onde são realizados eventos maravilhosos.

O Alysson ainda nos levou a uma cidadezinha chamada Santo Anronio de Leite que fica no trajeto rumo à Ouro Preto. Lá tivemos o previlégio de conhecer a Patrizia Pacha, uma artista italiana que faz máscaras artesanais de vários formas e tamanhos. Íncrivel o trabalho daquela mulher morando lá no meio do nada, quase que refugiada num lugarzinho aconchegante e de difícil acesso.

Depois da sessão de fotos mais do que necessária, continuamos a viagem parando apenas para conhecer a instalação da Estalagem do Sesc Ouro Preto. Um hotel luxuoso que ainda pretendo conhecer com mais tempo.
Já na cidade de Ouro Preto registramos tudo que podíamos com fotos para todos os lados. Naquele sábado estava bem movimentada a cidade, acredito que o feriado tenha impulsionado as pessoas a viajarem mais.
Ficamos praticamente o dia todo por lá, fazendo compras, conhecendo cada rua, aprontando muitas palhaçadas só para não perder o hábito, enfim aquilo que gostamos...

Retornamos para Belo Horizonte bem no final da tarde. Cansados como sempre acontece na volta de passeios assim, viemos em quase absoluto silêncio no carro.

Embalado pelas músicas que a Ellen e o Alysson colocaram para tornar a viagem mais agradável, eu pude fazer algumas reflexões sentado no banco traseiro do carro com o Gil dormindo ao meu lado.

Foi tão gostoso ficar pensando sobre tudo que estávamos vivendo até ali e olhando para o casal Alysson e Ellen, sentado nos bancos dianteiros, me emocionei pensando como é íncrivel saber que ainda existem pessoas que se preocupam em agradar as outras, abrindo mão talvez até de programas pessoais, para estarem ali conosco, se divertindo, conversando, trocando carinho...

Deixei a emoção falar alto e me rendi a alguns minutos de satisfação íntima e pessoal. Se eu já chorei muito por pessoas que me decepcionaram e se aproveitarem de minha boa vontade, porque não deixar algumas lágrimas rolarem por gratidão?

Fiquei feliz ao extremo por não ter perdido essa sensibilidade ao longo dos anos e poder usá-la em situações de carinho como essas...

E o sábado ainda nos reservava outras surpresas tão agradáveis quanto essa. Após um descanso mais que necessário na pousada, nos preparamos para a noitadas dessa vez na casa do Tatu, que gemtilmente nos convidou para provarmos os caldos deliciosos feitos por sua mãe.

Chegamos na casa dele com o Alysson e lá estava toda a familia reunida. Comprometemos entre nós mesmos de nos comportarmos para não deixar uma má impressão.
Comprometimento esse que levou menos de 1 hora para ir água abaixo quando o Tatu teve a ótima idéia de colocar um karaokê para brincarmos um pouco.

A timidez habitual da primeira vez que vemos as pessoas logo deu lugar a uma alegria e um despojamento tão fora de hora, que em minutos estávamos tomando conta da casa, cantando, dançando, realizando coreografias vergonhosas, comendo feito loucos e colocando toda a culpa no excesso de cerveja.

Isso rolou até altas horas da madrugada quando exaustos, fomos embora deixando alguns sentimentos com as pessoas lá. Espero sinceramente que tenham sido os melhores...rs

Obrigado mesmo Alysson e Tatu pela hospitalidade. Hoje foi o dia dos 2!

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Agito em Belo Horizonte (O dia do Alysson)


A quantidade de informações sobre a viagem para Belo Horizonte são imensas. Como pretendo me recordar de tudo que puder, farei isso em 3 textos um para cada dia que ficamos lá. A chegada e o primeiro dia é esse, depois tem "Ouro Preto (O dia dos 2)" e " Tarde na Pampulha (O dia do Tatu)". Nada de ciúmes, tem pra todo mundo...

A ansiedade quando saimos daqui de Sampa era tamanha que o sono custou a chegar, ficamos naquele falatório infinito no ônibus o que provavelmente não agradou a todos os outros passageiros, mas enfim..hehe

Depois de uma noite mal dormida chegamos em Belo Horizonte no horário previsto, por volta das 08 e meia da manhã e nos dirigimos a pousada o que foi bem mais fácil que imaginei.
Devidamente instalados, malas arrumadas e banho tomado saimos para almoçar e iniciar a sessão de fotos sem fim.

Fico feliz de ter morado lá e ainda ter mantido o senso de direção dos lugares mesmo depois de tantos anos, o que facilitou muito nossa otimização de tempo.
Como haviamos combinado nosso anfitrião Alysson foi ao nosso encontro quando estávamos no Palácio das Artes tomando um café num espaço maravilhoso. Aliás um ótimo lugar para se paquerar, eu que o diga.

Depois de termos matado a saudade de nosso amigo e de suas piadas infames, começamos um tour com ele pela cidade e terminamos num ótimo barzinho no bairro Santa Tereza onde bebemos e brindamos pela receptividade que nos foi dada.
De volta a pousada veio a preparação da segunda parte da noite onde juntaram-se a nós a Ellen (Tuca) e o Fred (Tatu).

Mais uma ótima indicação de lugar agradável e fomos parar no Bolão, para jantarmos e bebermos um pouco mais. Como já haviamos dito a eles aqui em São Paulo, nos dividimos na vida noturna de BH (graças as dicas do André da pousada e ao guia impresso de baladas GLS que ganhamos de nosso caro anfitrião). As meninas foram com eles para barzinhos e eu , Gilmar e Rafael nos jogamos nas boates. O Estação foi uma boa surpresa com ótimo som e pessoas divertidas, saímos de lá umas 2 da manhã e pulamos para o Mary Hell que francamente tem o melhor som que já ouvi até hoje. E muita gente bonita.

Após muita baderna, trenzinhos e beijos distribuidos, voltamos para a pousada quase 6h da manhã...Pelo menos eu e Rafael, já que o Gilmar foi descobrir o que o mineiro tem. Mineiro aliás mais do que simpático, nos deu carona até a pousada e tudo.

Sendo esse o primeiro dia, acredito que fizemos mais do que imaginávamos.
Graças ao nosso caro amigo jornalista que nos recebeu com tanto carinho e disposição pra bagunçar, colocando BH de pernas pro ar naquelas voltas de carro pela cidade, envoltos pelo som alto e gritos de entusiasmo de uma galera que sabe se divertir. E como sabe...