terça-feira, 30 de junho de 2009

4º Salão de Turismo!

Uma excelente oportunidade para quem ainda não participou. O 4º Salão de Turismo começa amanhã dia 1 e vai até domingo, dia 5 de julho.
Para conhecer mais sobre o Brasil, ver pessoas de todos os Estados, culinária, tradições, danças, culturas e negócios.
Vá visitar e descubra quão rica é nossa diversidade! Faça seu credenciamento pelo site http://www.salao.turismo.gov.br/. É grátis e rápido!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vamos nos jogar....


Eu tava ouvindo essa música linda do Paulinho Moska, "Tudo novo de novo" e esse verso não me sai da cabeça...

"Vamos nos jogar onde já caímos."

Tão engraçado pensar que para o amor ou a realização de nossas paixões esse desejo é constante e necessário.

Durante muito tempo caí na armadilha preparada por eu mesmo de que esperar pelo grande amor é o que de melhor alguém pode fazer.

Na adolescência talvez isso até seria permitido. Mas depois de adulto, pera lá...

Com toda confusão que veio junto com a decisão por assumir uma orientação sexual, veio também a necessidade de reavaliar o quanto isso pode pesar nos relacionamentos.

Na teoria funciona simples assim: Encontrar alguém que correponda a tudo aquilo que procuro, sem ao menos me preocupar se aquilo realmente me agradará, de preferência em alguma situação inusitada com vários sinais indicando que AQUELA é a pessoa certa, o homem dos sonhos...Nossa, só de escrever já me deixa irritado com esse pensamento.

Por isso decidi há alguns anos ir para a parte prática que funciona bem : Saio, conheço alguém ou não, me divirto, visito lugares bacanas e que tem a ver com meu gosto como cinemas, teatros, exposições, livrarias e afins . Me dou a chance de olhar e ser olhado, paquerar e ser parquerado e o que surgir a partir daí será uma aventura gostosa de participar.

Se vai durar? Não sei e nem preciso saber. Provável que eu até nem queira que dure tanto assim. Mas irei curtir o máximo que esse cara puder me proporcionar. Uma boa companhia, um carinho agradável e um ótimo sexo. Tá bom, pode ser que não seja ótimo. Mas não há regras que dizem que precise ser assim. Pronto.

Melhor assim né? Se tiver que gostar de alguém perdidamente e talvez sofrer com isso, por que não? Não estou vivo? Melhor assim do que me proteger e anular qualquer chance de momentos prazerosos.

O negócio é assim. Vamos nos jogar no mesmo lugarzinho onde já caímos antes e será delicioso....tá afim?

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Do you remember the time, Charlie??


Ontem faleceram duas figuras emblemáticas do mundo artístico. Nunca fui de acompanhar a vida de nenhum deles assim como de nenhum outro artista porque não é algo que me interessa muito.

Mas resolvi comentar sobre isso pelo fato de que eles marcaram muito minha infância e adolescência. Foi inevitável não viajar no tempo ontem lendo sobre a morte deles.

A pantera Farrah Fawcett sempre esteve na minha imaginação como uma das mulheres mais bonitas que via na TV quando era criança. Mesmo após o fim de As Panteras, ainda cheguei a ver outros filmes dela que foram lançados aqui no Brasil em VHS.

Ela lutava contra o câncer desde 2006 e ontem teve o descanso dessa batalha. Seu marido/ companheiro Ryan O´Neal (o lindo ator do mega-romance dos anos 70 Love Story) a acompanhou durante esses último anos.

Michael Jackson nunca foi um de meus cantores preferidos. Mas não posso negar sua influência na música por décadas. Seu estilo, suas roupas e seu jeito de dançar foram imitados pelo mundo afora e marcou toda uma geração.

Gostei de várias músicas gravadas por ele ao longo dos anos. Se me lembro bem, acompanhei várias fases dele até o lançamento de Dangerous, um álbum que me agradou muito com várias canções que viraram hits como Heal the world, Will you be there, Black and White e Remember the time.


Acredito que terei na memória sua carreira até aquele momento. Depois quando sua vida se tornou uma sucessão de escândalos, eu já havia deixado de ler sobre ele.

Prefiro lembrá-lo como aquele Michael lá dos anos 70 e 80. E minha querida Pantera Farrah Fawcett como uma das louras mais lindas que já vi na TV.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Café com Leite - Um curta metragem premiado...

Assisti esse curta em 2007 e me apaixonei de imediato pela estória. Tive a oportunidade de vê-lo na Cinemateca aqui na Vila Mariana juntamente como Gilmar. Fomos ao lançamento desse curta-metragem com direito a presença de todo o elenco e direção. De lá para cá, a equipe já arrecadou mais de 20 prêmios no Brasil e em outros países também.
A estória desses dois rapazes e um menino, emociona...
Quando os planos para o futuro mudam, novos laços entre Danilo, Lucas e Marcos são criados. Entre videogames e copos de leite, dor e decepção, eles precisam aprender a viver juntos.
Com vocês... Café com Leite!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O Valor de um Protesto.


Com um brilhante debate na sexta-feira a noite sobre novas estruturas familiares, encerrou-se o 7º Ciclo de Debates LGBT. Os discursos e falas sobre legislação, antropologia e cidadania foram repletos de informações relevantes e uma leveza que deu um ótimo contraste ao assunto discutido. O encerramento se deu na Secretaria de Defesa e Justiça da cidade de São Paulo, localizada no Páteo de Colégio.
Sábado foi o dia de deixar tudo mais calmo. Fomos eu e Gilmar almoçar na casa da Regina,onde nos acabamos de comer com um baião-de-dois prometido há mais de um mês. E entre conversas e risos conseguimos atualizar vários assuntos. De lá nos dirigimos para o ponto alto daquela noite.
Devido aos violentos ataques que ocorreram no dia da 13º Parada do Orgulho LGBT, foi marcado para sábado às 19h um manifesto na Av Dr. Vieira de Carvalho, local onde foi jogado uma bomba caseira de um dos prédios ferindo várias pessoas que participavam da Parada domingo passado.

Foi importantíssimo estarmos lá junto aos outros ativistas participando e mostrando de forma séria e forte que já foi ultrapassado o limite de tolerância contra esses ataques homofóbicos.

Lembrado a morte de Marcelo Campos Barros, que foi assassinado no dia da Parada e de outros ataques violentos ocorridos no mesmo dia, foi lido o manifesto e contou com a participação de líderes, cidadãos, artistas do meio LGBT e do Ministro Luis Antônio Marrey, Secretário da Justiça e Cidadania. Disse ele em seu discurso: “Estou aqui em nome do Governo José Serra que também repudia qualquer ato homofóbico. Estamos pressionando para apurar e punir os culpados pelos ataques, senão ocorre uma estimulação da violência. São Paulo é a capital da diversidade e tem que continuar assim. Não podemos dar espaço para neonazistas e facistas”.

Com apitos, cartazes, camisetas e bandeiras andamos pela Av Dr. Vieira de Carvalho e o ponto final da caminhada foi em frente ao prédio onde ocorreu o ataque feito com uma bomba caseira. Lá abrimos a bandeira que representa a comunidade LGBT e colocamos uma bomba de chocolate no centro pedindo paz e um basta na homofobia.

Sinceramente, fiquei muito mais feliz e senti que aquilo sim foi um protesto digno pela comunidade LGBT. Seria bacana se a Parada pudesse ter esse teor político cada vez mais forte.

E a quantidade de pessoas ali deixou bem claro quem realmente está preocupado com a cidadania e não com bebedeiras e números de pessoas atrás de trios elétricos.

Para constar o Gilmar está ai na foto ajoelhado e de mãos dadas aos outros ativistas. E eu estava sentado do outro lado da bandeira. Viva a cidadania !

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Intolerância


Estava lendo ainda pouco a última nota referente ao assassinato de Marcelo Campos Barros, que foi morto domingo na região central de cidade. O crime ocorreu próximo onde se encerrou a Parada LGBT e está sendo investigado como crime realizado por homofóbicos que pregam ódio aos homossexuais. Segundo o delegado Aldo Galiano Júnior, duas motivações para a morte de Barros são investigadas pela polícia.
Uma delas é que Barros tenha sido atacado por um grupo neonazista de whitepowers, que prega o ódio contra homossexuais, negros, nordestinos e judeus. A outra é que o cozinheiro tenha sido vítima de ladrões que roubaram seu celular --a carteira dele não foi levada.

Marcelo era homossexual e negro. O que parece, aos olhos da escória que o atacou, que tinha dois motivos para ser morto.

Até quando isso vai se repetir? Lembro perfeitamente que pouco tempo atrás, gays estavam sendo assassinados na região de um parque em Osasco.
Eu fico estarrecido porque a estupidez e a falta de humanidade impera.
Quando ocorreu o acidente do avião 447 fiquei chocado pela quantidade de pessoas que perderam suas vidas tão repentinamente, mas encaro aquilo como uma fatalidade. Por mais chocante que possa ter sido, foi um acidente. Agora casos como esses do Marcelo, não!

Não são acidentes! São premeditados e executados com a pura intenção de matar.
E digo isso porque está claro que o fato de outra pessoa pensar e agir diferente de você, já é motivo para ser eliminada. Como acontece com torcedores de times adversários... Não torce para o mesmo time? Então um grupo se junta e dá uma "lição" no outro torcedor, liçao essa que pode terminar em morte.

Infelizmente, o conceito alcança tudo e todos. Nesse caso específico estou mencionando a homossexulidade, mas poderia ser racismo, desigualdade social ou qualquer outra coisa que não justifica tirar a vida de outra pessoa.

E ontem ainda fui assistir mais um dos debates que compõem o "7º Ciclo de Debates LGBT" cujo tema era religião e ouço logo no início da fala de um representante da Igreja Nova Esperança: "Então, nossa igreja surgiu devido a necessidade que nó gays temos de ser aceitos...e blá,blá,blá."

Peguei minhas coisas e chamei o Gilmar e fomos embora. Sermos aceitos??? Ainda precisa disso gente?? Desde quando temos que ser ACEITOS por qualquer religião que seja?

Sabemos bem que isso não vai alterar em nada os discursos de religiosos ferrenhos como os que dominam a mídia por exemplo. Pastores e padres que pregam vorazmente o quanto os homossexuais são aberrações e abominações. E você ainda quer ser aceito por esse tipo de gente??

Sinceramente, NÃO!

Sem Homofobia, Mais Cidadania...

quinta-feira, 18 de junho de 2009

13º Parada do Orgulho LGBT

Ainda bem que contrariando o que eu esperava, o domingo começou com um sol lindo que aqueceu o dia todo!

Acordei cedo, aproveitei para ajeitar algumas coisas enquanto o Gil e os meninos dormiam.

Após um café da manhã que terminou após às 13h, fomos para a Av Paulista assisitir e participar da 13º Parada do Orgulho LGBT.
O Wagner deixou o carro ali atrás da Av Angelica e fomos caminhando. Quando descemos do carro já conseguíamos ouvir o som vindo dos carros alegóricos.

Sinceramente, tinha tanta gente, tanta que causava até desconforto. Eu sempre fico com receio onde há multidões. Não consigo relaxar, dá a impressão que de qualquer lado pode começar alguma confusão, brigas e por aí vai. O que não seria dificil ali. Por todo lado tinha gente bebendo até não poder mais e perdi a conta de quantas pessoas eu vi vomitando devido aos excessos.
Esse tipo de coisa eu não entendo. Acredito que a maioria das pessoas que estavam ali, segundo os dados finais que acessei hoje eram cerca de 3,1 milhão de pessoas, não tinham a menor noção do que se tratava o evento.

Com o tema "Sem Homofobia, Mais Cidadania: Pela Isonomia dos Direitos" a Parada esse ano avançou no tom político, o que muito me agradou e desagradou a maioria, já que os carros tinham mais esse enfoque. A todo momento se falava da importância de lutarmos pelos nossos direitos, diminuir a violência gerada pela homofobia e ainda assim parecia que muita gente não dava a mínima.

Eu e o Gilmar temos participado do Ciclo de Debates que se encerrará na sexta-feira dia 19 de junho. A quantidade de gays que estão participando desses debates, que tratam de temas importantíssimos para a comunidade LGBT, é mínima. E não é por falta de informação pois está sendo divulgado nos sites relacionados a Parada. Essa participação mais ativa de minha parte, permitiu que eu fosse a Parada e aproveitasse melhor o evento.

Ficamos poucas horas na verdade. Após descer a Consolação, voltamos pela Av Augusta e fomos ao CineSesc assitir o documentário "Na alegria e na tristeza" sobre dificuldades enfrentadas por casais gays em outros países cujas leis prejudicam e muito esse modelo de relacionamento.

Ao caminharmos pela Paulista já tarde da noite, ainda dava para ver o impacto causado pela multidão que esteve ali durante o dia. Tinham até alguns caras que obviamente não são gays e que aproveitavam o fato de estarem ali na região e ficavam insultando quem passava, com brincadeiras estúpidas e piadas a respeito de gays. Nós até ouvimos, mas passamos direto e deixamos que eles se colocassem nos seu lugares, o que de fato ocorreu.

Segunda a noite fomos ao Conselho Regional de Psicologia, participarmos do debate sobre "Liberdade de gênero", onde exibiram o filme argentino XXY que serviu de base para a discussão na mesa composta por sociólogos e psicólogos. E ainda tive a chance de reecontrar o Carlos que havia conhecido no fórum sexta-feira passada. Quanto a isso, sempre há espaço para paqueras...

Terça foi dia de descanso e ontem voltamos à ativa participando do debate sobre "Sistemas Internacionais de proteção aos direitos humanos em defesa do cidadão LGBT" realizado na Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.

E haja informação. Como sempre digo, nunca é demais...até sexta tem mais!!!!!!!!!!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Um sábado completo.Pense num dia em que tudo pôde ser feito e ainda sobrou energia para mais, muito mais.

Fiquei muito feliz pelo convite feito pela Cau para acompanhar ela e seus alunos ao Museu da Língua Portuguesa. Algo que não faço há um bom tempo.

Acompanhar aqueles alunos me trouxe sensações ótimas de poder compartilhar com os outros aquilo que aprendemos e gostamos. Sem falar que a turma era muito bacana.

Foi uma manhã excelente. Voltamos com eles para Paraisópolis e dali seguimos para almoçarmos na casa da Dri.

Passamos pela casa da Cau a via-crucis na minha, onde tomei banho e dei uma ajeitada no visual para irmos ao teatro assistir a peça "Só".

O prazer imenso de ver o ator João Miguel (Cinema,Aspirinas e Urubus , Estômago, O Céu de Suely..)no palco é algo que não tem como explicar.Pelo menos para mim.

Sob direção de Alvise Camozzi, o espetáculo "Só", encenado pelo ator João Miguel, estava em cartaz desde o dia 20 de maio na Unidade Provisória Sesc Avenida Paulista (região central da cidade de São Paulo).
O espetáculo trata-se de um monólogo sobre um homem que volta à sua cidade natal depois de mais de 20 anos de ausência. Entrando em um bar, ele reconhece a pessoa com quem dividiu, na adolescência, o seu primeiro amor.
A partir desse encontro casual, ele revela seu passado e lembranças da sua inesperada descoberta do amor, que foi violentamente silenciada.
Primeira montagem, no Brasil, de um texto da jovem dramaturga italiana Letizia Russo,o espetáculo trata de retorno, transformação, amor e, principalmente, da precariedade das relações humanas.
A peça marca ainda a volta do ator João Miguel ao teatro, depois de se dedicar quase exclusivamente ao cinema por cinco anos.

A interpretação de João é visceral e vai crescendo aos poucos, nos momentos em que ele altera sua voz e modo de caminhar é onde se identifica todo o descontrole emocional do personagem.

A angústia por não ter feito ou dito tudo na adolescência e tendo a fuga disso como alternativa deixou marcas que volta e meia aparecem. A paixão por outro homem o levou a permanecer longe da cidade onde foi criado, mas o retorno trouxe tudo de volta.Exatamente como há 20 anos atrás.

Saí estarrecido e feliz da vida por ter assistido aquela apresentação que teve ingressos esgotados sempre duas semanas antes. Daí a prorrogação da temporada.

Cheguei em casa e fiz o que havia imaginado mesmo. Dormir, dormir e dormir. Não sem antes falar um pouco com meu amigo mineiro João, lá de Uberlândia que completou mais uma primavera em sua vida. E no domingo ainda tinha a Parada LGBT.





terça-feira, 16 de junho de 2009

7º Ciclo de debates LGBT


Os dias que antecederam a 13º Parada do Orgulho LGBT foram bem agitados. Começando na quarta-feira quando fui a Livraria Cultura com o Gilmar assistir as apresentações e leituras de peças, atravessando o feriado na quinta-feira onde decidi descansar um pouco em casa aproveitando para ver dois filmes "De repente, Califórnia" e "Sommersturm" ainda sem título em português. Dois bons filmes com temática gay, falando de amor, descoberta, medo, sentimentos confusos e aceitação.

Foi bacana para entrar no clima. A noite fomos ao Santa Sara dançar e nos distraírmos um pouco.

Sexta-feira tive que trabalhar e acabei perdendo o Fórum de Turismo GLS, mas pelo menos consegui chegar a tempo de assistir os outros dois debates que ocorreram no Hotel Panamericano ali na Av.Augusta.

Eu e o Gilmar aproveitamos bem o evento onde foram debatidos temas interessantíssimos. Quando cheguei estavam falando sobre a Mídia e a Homossexualidade com a presença de dois jornalistas de revistas e jornais de grande circulação.

O interesse cresceu no terceiro debate cujo título foi : "Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais nas empresas: reconhecimento, valorização e desafios."

Representantes das empresas Dupont, Banco Real, Danone e Caixa Econômica Federal falaram sobre a política de Gestão de Pessoas em suas respectivas áreas. Foi muito bom constatar que muitas coisas tem mudado sobre os direitos dos homossexuais em relação aos direitos de ter seus parceiros devidamente reconhecidos como dependentes de convênios médicos, odontológicos e outros.

A Caixa Econômica, o Banco Real e a Dupont me surpreenderam por unirem o discurso a prática.

De quebra ainda pegamos a programação da próxima semana de debates após a Parada.

Isso me deu uma visão mais política da Parada LGBT. Pelo menos foi com esse pensamento que me preparei para estar lá no domingo.

Principalmente após ter visto algumas cenas de países onde é proibido esse tipo de manifestação sendo a violência uma das maneiras mais firmes de se conter os manifestantes. Lastimável.

E aqui, vamos à Parada LGBT como se fosse uma grande micareta. Participar e se informar sobre o caráter real de um evento como esse ajuda e muito a aproveitar melhor a visibilidade proporcionada.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Um canção pra você / Dia dos Namorados


Trechos de canções que traduzem muito sentimentos para esse e outros dias também!

Um brinde à todos os dias dedicados aos namorados...

"O nosso amor a gente inventa, pra se distrair..."

"E eu te chamo, eu te peço vem..."

"Deus me guarde, quando o amor chegar..."

"Eu preciso te falar, te encontar de qualquer jeito..."



"Amor, vem tirar da rede, vem me matar a sede..."




"Prometo te querer até o amor cair doente, doente..."



"A uma hora dessas, por onde andará seu pensamento..."
Tenham ótimos dias dos namorados!

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Caramelo


Segunda feira sempre dizem que é o DIA para começar tudo né? Dietas,promessas, livros, rotinas novas...enfim, eu comecei um processo que será meio longo e não tão fácil assim.

Interiorizar. Será que existe essa palavra? Acho que sim.

Foi assim que iniciei minha busca em algo lá dentro de mim. Mais tempo sozinho. Mais tempo me ouvindo. Complicado,mas acredito que vá me ajudar nos dias que virão.

Aproveitando esse meu momento solo, fui ao CineSesc lá na Augusta após o trabalho.

Caminhei um bocado para chegar lá,mas a intenção era essa mesmo. Andar muito para pensar idem.

Assisti um filme que estava desejando desde sua estréia:"Caramelo".

O filme acompanha a trajetória de cinco mulheres libanesas em Beirute. Layal (Nadine Labaki protagonista e também diretora do filme) trabalha em um salão de beleza com outras três mulheres. Cada uma delas tem seus problemas: Layal tem um caso com um homem casado; Nisrine (Yasmine Al Masri) anda insegura com a aproximação do seu casamento pois não sabe como contar ao noivo que não é mais virgem; Rima (Joanna Moukarzel) é lésbica; e Jamal (Gisèle Aouad) está preocupada com sua idade. Próximo ao salão, está a costureira Rose (Sihame Haddad), uma senhora que dedicou sua vida para cuidar de sua irmã mais velha e agora vê a possibilidade de amar novamente.

Difícil foi não se emocionar com o desenrolar da estória de cada uma das mulheres. O desejo de ficar bem, de viver tudo que for possível é universal e vai além do sexo das personagens e do lugar onde vivem.

Ótimo começo para ajudar-me a refletir sobre como posso caminhar sempre em frente, não parando nunca. Afinal o mundo não vai parar enquanto eu recolho meus caquinhos por alguma decepção. Ah, isso não vai mesmo.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Altos & baixos


Sábado: dia de acordar um pouco mais tarde. Também um dia para organizar tudo que ficou pendente na semana. E foi exatamente isso que fizemos em casa.

A preparação de arrumar nosso canto para receber o Marcelo em casa. E olha, vou te falar, se realmente tiver sentido aquilo que vi no filme "Como água para chocolate" sobre passar para os alimentos tudo que sentimos no momento em que preparamos algo para alguém que julgamos especial, nossa......A receita ficou transbordando carinho pra todo lado!

É muito gostoso a sensação sabia? De cuidar dos detalhes, preparar o ambiente, escolher músicas que dizem um pouco mais, enfim romancear o suficiente para aproveitar momentos como esse.

E tudo correu muito bem, ir buscá-lo no metrô, abraçar, conversar até em casa, trocar carinhos e beijos já no aconchego do lar ao som de boa música e um jantar delicioso acompanhado de ótimo vinho. Gentilezas do Gilmar.

Algumas horas de chamego depois, levei-o de volta ao metrô e saí com o Gilmar e o Edison para dançar um pouco.

Eu estava tão tranquilo que a noite passou rápido e eu nem percebi que estava numa boate acompanhando os amigos, que a determinada altura já estavam acompanhados também. Me reservei o direito de ficar tranquilo, com o pensamento longe dali.

Após uma noite (manhã) de sono acordamos com aquela preguiça e o dia foi dedicado, quem diria, a gravar Cd´s de músicas românticas.Pode?

Eu e Gilmar ficamos entusiasmados a tal ponto com isso que era dificil segurar o riso.

Já a noitinha, o Gil saiu e eu fiquei em casa pensando, pensando e pensando. O que sempre resulta em encontros com fantasminhas. Muita coisa ainda para ser feita.

Nada como um ponto para descobrir outro.

Adoro essa vida!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Mediano


Enfim, sexta a noite...
Saí do trabalho meio puto por conta de problemas de ordem trabalhista, mas para minha alegria não me senti completamente puto por saber que tinha uma noite agradabilíssima pela frente. E como constatei ao conversar com o Gilmar na manhã seguinte, realmente um bom encontro com pretensões amorosas dá uma amenizada nas outras frustrações.

Encontrei o Marcelo na Av.Paulista e de lá fomos ao Sesc Pinheiros encontrarmos a Cláudia e assistirmos uma peça.

Antes do espetáculo aproveitamos enquanto a Cau não chegava e estreitamos nossas afinidades. Conversas, convites, constatações, risadas e um pouco de carinho preencheu nosso tempo e fortaleceu nossas intenções. Após a chegada de minha amiga e feitas as devidas apresentações fomos ao auditório assistirmos "Mediano".

A peça traz o ator Marco Antônio Pâmio sozinho em cena para contar a trajetória de um homem que passou por importantes momentos da história do país
O espetáculo de Otávio Martins, com direção de Naum Alves de Souza, conta a trajetória de Zé Carlos, sujeito que dispõe de pouca ética para atravessar momentos históricos do país, de 1977 a 2007, entre eles a campanha das Diretas-Já, a criação do Plano Cruzado e o impeachment de Fernando Collor.
É interessante ver Pâmio sozinho em cena depois de 25 anos de carreira. Em seu primeiro monólogo, o talentoso ator vive o protagonista e se desdobra entre outros 15 personagens, com figurino único.
Outro ponto à se observar é como a peça busca fazer uma reflexão sobre o Brasil dos últimos 30 anos e convida o espectador a concluir que, apesar das transformações radicais na vida política, no essencial pouco mudou. (Fonte: Revista Bravo!)

Nos divertimos bastante e após mais algumas conversas a Cláudia nos levou de carro de volta à Av Paulista. Acompanhei o Marcelo até o metrô de onde nos despedimos com a expectativa do jantar em casa no dia seguinte.

A gente inventa né?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

É hora de puxar o freio...


Entrei em colapso. Foram necessárias longas horas conversando, falando, pensando e decidindo para perceber que estava nesse estado.

Um coisa aqui, outra frase ali, uma situação mais adiante e um pouco de auto-sabotagem para completar.

Medo. Receios. Alegria. Descobertas. Falta de foco. Encantamento. Preocupações.

Como pode tantos sentimentos adversos tomarem conta da mente de alguém tão rápido? Eu até consegui entender como.

Agora vem a parte mais complicada. Darei um tempo para mim. Mesmo.
Menos ligações, deixarei a caixa de e-mails ficar cheia, menos informações, menos falar e mais fazer.

Tenho andado tão louco, tão cheio de coisas pra fazer que parei de olhar para minhas necessidades,meus momentos.

Agora que estou disposto a iniciar um relacionamento, esse tempo será mais do que necessário...será fundamental!

Irei me reservar mais, me poupar mais, deixar de lado algumas coisas que não são urgentes e cuidar de mim, de meus projetos e anseios. Trabalhar com calma. Buscar meus valores.

Quer estar comigo durante esse processo? Me dê a mão....

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Uma terça fria e dois chocolates quentes.


A temperatura caiu um pouco no começo dessa semana e o frio chegou com tudo.

Aproveitando uma noite assim, optei por um encontro, um pequeno show e dois chocolates quentes na cobertura do Sesc na Avenida Paulista.

Combinei com o Marcelo de nos encontrarmos lá em frente para juntos assistirmos a apresentação de Daniela Rennó no Projeto Sesc Instrumental. Esse projeto é dedicado à música instrumental em suas diversas vertentes e acontece periodicamente nas unidades do Sesc em São Paulo.

Uma das vencedoras do prêmio BDMG-Instrumental em 2009, a vibrafonista mineira Daniela Rennó apresentou seu repertório fundamentado nos variados estilos da música brasileira, passando por samba, choro,maracatu, e também pelo jazz, o latin jazz o fusion, e ritmos africanos. A vibrafonista esteve acompanhada de Marcio Bahia(bateria/percussão), Enéias Xavier(baixo) e Matheus Barbosa(guitarra) e com as participações de Iara Andrade (teclados/sanfona) e Rogério Sam (percussão).

O que mais gosto em apresentaçãos assim, além de conhecer músicos que são desconhecidos pela mídia, é poder perceber a animação e amor que eles têm pelo que fazem. Contagia mesmo.

Após a apresentação subimos para a cobertura do prédio para comer e beber algo enquanto conversávamos. Foi excelente, principalmente por se tratar de nosso segundo encontro.

Menos formalidade e um pouco mais de afago ajudaram a esquentar uma noite fria como aquela. E a vida vai seguindo seu curso...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Homofobia: Em Nome de Deus Pode

Estou postando aqui a mensagem do Marcos Freitas do blog Passageiro do Mundo, falei com ele hoje pela manhã e solicitei autorização para reproduzir o texto na íntegra aqui.

Vamos ficar atentos!


"Quase um ano depois em que três milhões de gays foram às ruas de São Paulo protestar que “Homofobia Mata – Por um Estado Laico de Fato”, temos a grande decepção que estamos longe de viver num Estado laico, num Estado onde os poderes da igreja se separam dos poderes do Estado. Estamos pagando por não fazermos políticas públicas, por entregarmos a nossa sorte nas mãos de padres, pastores e bispos. Entregamos a eles o que temos de mais importante no que tange os direitos dos cidadãos, o nosso voto, o direito de responderem por nos politicamente.

O que me deixa irritado quanto à divulgação do PLC 122/2006, é o fato do projeto ser resumido apenas para crimes de intolerância sexual. Pastores não citam o que a lei alterará nos crimes de intolerância religiosa, eles não estão interessados nisso, querem continuar com o direito de discriminar, ofender e excluir os gays em nome de Deus. O projeto prevê punições para crimes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.

Devido às pressões dos parlamentares da frente religiosa, a senadora Fátima Cleide (PT – RO) - relatora do projeto - irá apresentar um substitutivo para evitar o seu engavetamento, ou seja, se o projeto continuar prevendo crime de intolerância aos pastores e padres que expressão a homossexualidade como uma aberração, uma anormalidade a espécie humana, ele será barrado, e para evitar isso, a senadora irá fazer algumas modificações no texto, garantindo a livre expressão de religiosos ofenderam e discriminarem em nome de Deus e saírem ilesos.

Temos que exercer a nossa cidadania em favor da aprovação do PLC 122/2006 e ligarmos para o Senado Federal (0800 61 22 11) e pedirmos aos senadores de todo o Brasil para votarem a favor da liberdade de viver, a favor da criminalização da discriminação contra a comunidade Gay e os demais “grupos de minorias” que o projeto contempla. No TeleSenado, a telefonista irá pedir-lhe o seu nome completo, CPF e CEP da sua residência, esses dados são para evitar que a mesma pessoa utilize diversas vezes o serviço com o mesmo objetivo.

Caso não se lembre dos senadores que representam o seu Estado, não se preocupe, pois a telefonista também irá lhe informar quais sãos os seus senadores. Em São Paulo, somos representados pelos Senadores Aloizio Mercadante, Eduardo Suplicy e Romeu Tuma.

Divulgue essa mensagem. Vamos fazer uma corrente entre blogs para que essa informação chegue ao maior numero de pessoas possíveis.

Quem é contra a homofobia, é a favor da vida. Temos que lutar para que o projeto seja aprovado sem nenhuma concessão, sem nenhum substitutivo. Não podemos admitir que sejamos discriminados em nome de Deus por religiosos ungidos pelo ódio."

terça-feira, 2 de junho de 2009

Para aquecer um dia frio como hoje...(Viva la vida)

Essa música tem participado de alguns momentos de minha vida de novembro pra cá. Além se de ser deliciosa de ouvir pode nos alertar sobre como precisamos ser fortes em qualquer período que seja. Onde você constrói seus alicerces hein??

segunda-feira, 1 de junho de 2009

E a celebração é pela vida!


Nesse fim de semana fomos celebrar o aniversário da Cau lá em Ribeirão Pires.

Essa pessoinha à quem dediquei um post ano passado chamado "Coisas que você pode dizer só de olhar para ela" chegou a mais um ano de existência e fico feliz de continuar ao seu lado.

Como já tivemos momentos excelentes naquele hotel em Ribeirão, concluimos que a decisão de reunir nosso grupo de amigos e passarmos o fim de semana lá seria mais do que acertada.

Ao celebrarmos nossas vidas, nossos aniversarios próximos de quem amamos é algo necessário.

A Cau mais do que qualquer pessoa sabe a imporância dela em minha vida. Sempre ali ao meu lado ao longo desses mais de 12 anos de amizade. Vários brindes ainda seriam poucos para tamanha celebração.
E o fim de semana naquele lugar aconchegante trouxe vários outros benefícios.

A emoção da Cau, as conversas, as risadas, os abraços, choros e palavras de conforto me fizeram um bem enorme.

Meus pensamentos divagavam pelos momentos ali no hotel e de vez em quando voltava aqui para São Paulo. Isso graças a um encontro no MASP e um longo café na Comedoria do Sesc Paulista ocorrido na sexta feira antes do passeio para Ribeirão.

Um café regado a conversas deliciosas e uma sensação de ficar encabulado natural nos primeiros encontros, coisas que não sentia há um bom tempo.

E esse foi o tom dado ao fim de semana. Celebração, amizade, carinho, pensamentos agradáveis e uma música que dificilmente sairá de meu repertório por um bom tempo, "Luz dos olhos" do Nando Reis e cantado pela Cássia Eller.