segunda-feira, 31 de maio de 2010

A cidade de todos nós!!!!!


Nesse próximo domingo apoie a 14º Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

Afinal a cidade é de todos nós!

No texto "A Parada é Para Sempre", o jornalista Cezar Xavier comentou algo que me deixou bem emocionado:


"Gigantescas ou pequeninas, as paradas serão sempre um ritual de resistência. Aquele momento em que dizemos que a cidade também é nossa.

Mais nossa do que dos intolerantes e mal-humorados que prefeririam um país para poucos, em que uns mandam e a maioria obedece.

Raras vezes, o poder público estimula a ocupação das ruas pelas pessoas de bem, pois é mais cômodo manter todos protegidos em suas casas.

Parabéns aos governos quando incentivam manifestações como a Parada.

Quando não fizerem, nós, cidadãos, o faremos. É isso que a maioria dos paulistanos deseja para sua cidade, sejam eles LGBT ou não.

Poucos percebem isso, mas ocupar a principal avenida do Brasil, todo ano, é uma conquista profunda e difícil; por isso mesmo, sempre questionada por aqueles que não se conformam com isso."




quarta-feira, 19 de maio de 2010

1º Marcha Nacional Contra a Homofobia

BRASIL REALIZA A 1ª MARCHA NACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA

Hoje,dia 19 de maio, dois dias após o Dia Mundial Contra a Homofobia (17 de maio), está se realizando em Brasília - DF, o 1º Grito Nacional pela Cidadania LGBT e Contra a Homofobia.
A concentração está marcada para às 9h, no gramado da Esplanada dos Ministérios, em frente à Catedral metropolitana de Brasília.
Por meio da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABLGT, foram convocadas(os) todas(os) participantes ativistas de suas 237 organizações afiliadas.

Segundo os organizadores, a expectativa é de que cerca de três mil pessoas compareçam.

A ação é uma iniciativa da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABLGT.

A manifestação tem como objetivo chamar atenção das autoridades e da sociedade para os direitos e reivindicações da população LGBT, além de fazer valer para os 20 milhões de brasileiros e brasileiras LGBT o artigo 5º da Constituição federal, que afirma que "todos são iguais perante a lei".
(Fonte: CADS)






Confira o Manifesto: www.abglt.org.br/docs/Manifesto.pdf

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Abraços virtuais


Sabe o que eu quero realmente?De verdade? Que as coisas se tornem mais reais...

Eu refleti bastante nesses últimos dias e escrevo essas palavras apenas para que eu possa entender melhor as conclusões que cheguei.

A facilidade de comunicação nesses dias é tão incrível, tão sensacional que não precisamos nem nos dar ao trabalho de sairmos de casa para falarmos ou vermos quem a gente gosta.Olha que beleza!!!

Por um lado, acho ótimo mesmo ter esse canal principalmente com pessoas que não conheço ainda e que moram em outros estados. A proximidade que programas como o MSN e o Twitter nos oferece para conversarmos e conhecer essas pessoas não tem preço.

Mas por outro lado,e aí entra um dos motivos de minha reflexão sobre o assunto, onde fica o bate papo, o abraço, o aperto de mão?

Sobre quem mora em outros estados até entendo a dificuldade, mas para quem mora na mesma cidade ou até no mesmo bairro...Isso faz muita falta.

Fico pensando quando leio o Twitter por exemplo, com todos falando tudo para todos ao mesmo tempo, se aquele não seria um papo para se ter ao vivo sentado numa mesa de bar ou até mesmo de casa.

Frases soltas, piadas, conversas que antigamente tinhamos com nossos amigos na faculdade, num barzinho ou em reuniões em casa que agora foram trocadas por uma cadeira e um computador onde cada um fica no seu canto, teclando, falando, rindo como se isso fosse o suficiente para nos dar aquela sensação gostosa de aconchego e carinho que temos pessoalmente.

Infelizmente, observo que muitas pessoas ficam sempre ligadas, antenadas, super por dentro de tudo que acontece.mas incapazes de dividir esses pensamentos ao vivo, olhando para as pessoas com quem conversa.

A maneira de olhar, a entonação das palavras, o sorriso, a tristeza , nada disso (graças aos deuses) conseguiu ser substituído por tweets ou tecladas pelo MSN.

Mesmo com a correria que temos, é possivel fazermos um esforço para estarmos perto das pessoas que, pelo menos virtualmente, dizemos gostar.

Eu fico sempre me vigiando para não cair na armadilha fácil que é substituir momentos ao vivo com horas e horas na internet com a falsa sensação de que estou rodeado de pessoas, quando na verdade, ao desligar o computador sentirei falta do abraço e dos sorrisos das pessoas com quem conversei por horas.

Pensando nisso vou tentar me concentrar em seguir a vida mais no mundo real possível, mas mantendo contato com os queridos amigos e possíveis paqueras que conheci e continuo conhecendo através desse conturbado mundo virtual.