domingo, 29 de novembro de 2009

Irina Palm - Quase um mês depois....


Eu desaprendi a escrever no meu prórprio blog....como isso é possível? Será que alguém consegue explicar tal feito? Muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, preocupações, mudanças repentinas de planos, tudo isso e mais algumas coisas devem ter contribuido para meu abandono.

Mas eis que em um sábado como esse em que minha saúde ficou um pouco comprometida, obrigando-me a ficar em casa, estou aqui tirando uma disposição sabe-se de onde para continuar aquio que comecei a mais de um ano...Manter meus registros em ordem, contar meu cotidiano, exorcizar meus fantasmas, dar meus gritos, exalar meu perfume, opinar, reclamar e por fim admirar a vida que pulsa aqui dentro de mim.
Vou recuperar um pouco de onde parei. Como já tinha começado esse assunto, melhor dar continuidade né?
Esse foi um dos filmes que vi recentemente e que me deu fortes impressões sobre como o falso moralismo e a hipocrisia causam problemas seríssimos.

Em Irina Palm acompanhamos a inacreditável estória de Maggie (Marianne Faithfull), uma mulher de cerca de 50 anos que precisa conseguir dinheiro para o tratamento de seu neto Ollie (Corey Burke), que possui uma rara doença. Maggie, depois de vender sua casa, procura trabalho desesperadamente e acaba aceitando trabalhar em um sex club do subúrbio londrino. Seu mais novo trabalho é a mais incomum das atividades (pelo menos para mim), ficar masturbando homens através de um "buraco" na parede. Em poucos tempo seu trabalho "manual" conquista vários clientes e ela se transforma na principal atração do local e trabalha cada dia mais. Nesse meio, Irina Palm, nome artístico recebido por Maggie, conhece Mikky (Miki Manojlovic), dono do Sexy World; aos poucos, ele se transforma numa estranha surpresa na vida da protagonista.
Por mais chocante que pareça a premissa da trama, digo-lhes que foi um dos filmes mais sensíveis que assisti nos últimos meses. Valores familiares, amizades verdadeiras, moralismo e amor pelo próximo são assuntos mais do que discutidos ao longo do filme e no final fica aquela sensação de querer que o mundo realmente seja mais tolerante e que as pessoas prestem mais atenção aos seus sentimentos. E isso não é pouco...


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