sábado, 31 de janeiro de 2009

Soundtrack

Na última sexta-feira eu e o Gilmar tivemos o previlégio de assistir o show "Baita Negão" com a Virgínia Rosa. Um espetáculo lindo e vibrante.

Eu particularmente ainda não tinha visto ou ouvido nada ao vivo da Vírginia e confesso que fiquei estarrecido com a sonoridade e o bom gosto predominante durante todo o show. Lindo!!!

Durante o show, que aliás foi indicação do Gilmar, passou pela minha mente a importância de amigos que nos apresentam diferentes estilos musicais com as quais nos identificamos.

Fiquei grato por vários amigos/amores/pessoas que ao longo da vida que me ajudaram a formar um gosto tão eclético relacionado a música.

O Júnior, lá pelo início dos anos 90, me ensinou a gostar de Elis Regina, Maria Callas e óperas justamente na época em que curtia músicas de baladas. O Celso me apresentou Marisa Monte, Leila Pinheiro...O Gilmar, que inclusive conheci na mesma década me trouxe Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Zé Ramalho, Pedro Luís e a Parede e nos dias atuais, Vander Lee, Roberta Sá e inúmeros outros talentos. Ainda nos anos 90 conheci o Flávio que é amante incondicional de música brasileira e me concedeu o prazer de ouvir Pedro Mariano, Ná Ozzeti, Emerson Nogueira...

Com o passar dos anos pude refinar meu gosto musical e curtir de tudo um pouquinho.

A Claúdia sempre me fez lembrar de Nando Reis, Ira e Ana Carolina. O Dyego, mais modernão, me mostrou Keane, Linkin Park, Creed.

Graças a minha mãe eu sempre gostei daquelas músicas internacionais antigas, baladinhas de trilhas sonoras de novela e música sertaneja.

E isso sem comentar meus gostos particulares por música brega, antigas, década de 30 e 40, jazz e rock anos 60.

Como se vê a influência das pessoas em nossas vidas vai além do que pensamos.

E viva a diversidade!!!!!!!!!!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Te amei muito antes...


Quando te vi amei-te já muito antes.

Tornei a achar-te quanto te encontrei.

Fernando Pessoa


O poeta medita:"Quando te vi..." Eu nunca a tinha visto.Não havia antecedentes que tivessem preparado aquele momento.Nada sabia sobre ela.Dela,naquele momento, a única coisa que eu tinha era a imagem: eu a vi.

Tudo aconteceu pelo olhar.Foi nos meus olhos que o amor começou.Como eu nada sabia sobre ela, era destituída de substância. Eu só tinha aquilo que meus olhos me ofereciam: uma imagem.Imagens são criaturas de luz. Foi isto que meus olhos viram, foi isto que amei: um nada luminoso.

Uma imagem não pode ser tocada - falta-lhe matéira. Nem me atrevi a fazer um gesto...Meus olhos pararam sobre o seu rosto e o tocaram imperceptivelmente com dedos de luz. Amei-a com os meus olhos. E amei os seus olhos, que me fitavam. Naquele momento eu não sabia, mas ela sentira o mesmo que eu.

( Cantos do Pássaro Encantado - Rubem Alves)

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

5 dias, 4 noites

Só se passaram 27 dias do ano até agora e parece que foram meses com tanta coisa acontecendo...

Final de semana ótimo que começou com o show de Vinícius Calderoni e Bruna Caram na sexta-feira lá no Centro Cultural Vergueiro, show esse que compartilhei com a companhia do Gilmar, Douglas, Domênica e Cláudia. Como toda sexta-feira dormir cedo é bobagem, então ainda tive disposição para rever como o Dyego, "A volta dos mortos-vivos" versão pop realizada nos anos 80 do clássico de George A.Romero. Nostalgia e nada mais.

Sábado de preguiça e voltas pelo bairro terminando com jantarzinho em casa.

Já no domingo...Ah, o domingo...

Após ter ido dar uma força pra minha maninha pela manhã, conseguimos depois de semanas planejando reunir as almas trigêmeas (Eu, Cau e Gil)para fazer um balanço rápido do ano que passou e compartilhar desejos e sonhos para 2009.

E ainda tive tempo antes de chegar na casa da Cau de flertar um pouco e sentir como é bom estar de bem consigo mesmo a ponto de perceber pessoas que estão soltas por aí, só esperando uma oportunidade de se apresentarem e quem sabe....rs

Como nada é cansativo o bastante para um fim de semana, ficamos na casa da casa da Cau até umas 23h e caminhamos até a Bella Paulista de onde saímos após à 1h da manhã e enfim...Normal.
Ontem o querido Natalino nos presentou com sua visita em casa para jogarmos Uno até altas horas. Se tem algo que realmente me deixa com sensação de que vale a pena investir nas relações, é ter pessoas de bom coração por perto. Valeu Natalino!
E isso é somente o começo da semana. Tá bom pra você?

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Brothers & Sisters


Essa semana pude assistir o último capítulo da temporada de Brothers & Sisters. Eu gosto muito dessa discussão sobre família, amizade e dramas com um toque de humor. Torna tudo mais leve.
O que mais me chamou a atenção para esse seriado é a maneira respeitosa e delicada como é tratado a questão da homossexualidade do personagem Kevin (Matthew Rhys), um dos filhos de Nora Walker (Sally Field).
Não é criado nenhum alarde em torno disso pelo contrário, todos os dramas familiares têm o mesmo peso. Não há diferencial algum entre as situações enfrentadas por ele e por seus outros irmãos e irmãs.
Nesse último episódio aconteceu o casamento/união de dele com seu namorado Scotty (Luke Macfarlane). Foi um dos mais engraçados que eu vi. O apoio dos irmãos é algo extremamente agradável de se ver, a cena em que querem levá-lo para uma despedida de solteiro gay é hilária.
O que mais me tocou sem dúvida foi a disposição da mãe em querer agradar o filho a qualquer custo dizendo que iria colocar somente dois pequenos arranjos de flores para decorar o lugar do casamento, isso conta a vontade de Kevin que queria algo muito simples e quando chega dá de cara com flores para todos os lados. Muito divertido e comovente ver o esforço de Nora para que o filho tivesse o mesmo tratamento e entusiasmo com que provavelmente foi destinado ao casamento de seus outros filhos.

Olha, sonho com o dia em que teremos algo assim na televisão brasileira. Mas infelizmente imagino que isso esteja tão longe de acontecer...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Longe do Paraíso


Na noite de sábado, o Dyego levou um filme para assistirmos em casa.
Eu lembro que assisti com a Cau no cinema em 2004, mas depois disso ainda não havia revisto.
E esse filme merece sempre ser visto mais de uma vez...
A trama de Longe do Paraíso é tão atual independente do ano em que se passa a estória.
Hartford, Connecticut, 1957. Cathy Whitaker (Julianne Moore) é uma dona de casa que leva uma vida aparentemente perfeita, pois tem filhos, um dedicado marido, Frank (Dennis Quaid), e a possibilidade de ascensão social. Mas um dia tudo cai por terra quando Cathy, ao ir ao escritório de Frank, vê chocada ele beijando outro homem. Abalada com o acontecimento, Cathy busca conforto junto a Raymond Deagan (Dennis Haysbert), um jardineiro negro.
A aproximação dos dois causa desconfiança junto a vizinhança, que não vê com bons olhos o relacionamento entre uma mulher branca e um homem negro. Paralelamente Cathy e Frank decidem manter o casamento, para não sofrerem pressões da comunidade, enquanto procuram um médico, Bowman (James Rebhorn), para tentar curar a "doença" de Frank, pois é cada vez mais difícil ele reprimir sua tendência o homossexual. Enquanto tudo isto acontece surge entre Cathy e Raymond uma forte paixão platônica.
Filme corajoso, atual e sem discursos moralistas.
Valeu Dyego pela dica.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Breve Interlúdio


A sexta feira veio com tudo. Dia quente, exaustivo, acho que veio para preparar o fim de semana de descanso mesmo. Isso se descanso fosse uma palavra mais usável em meu vocabulário e principalmente se fosse um ato mais recorrente.

Enfim,eu e Gilmar aproveitamos o final da noite para resolver pendências e encontrar soluções práticas para alguns pequenos problemas antes que se tornem grandes. Falamos sobre tudo, da reforma da casa à provável inclusão de um terceiro elemento. No meio disso recebemos a ligação do Genilson solicitando que hospedássemos uma amiga dele (que agora é nossa também, dada a nossa imensa facilidade de absorção social) por alguns dias.

E no sábado pela manhã lá estava a morena mais linda que já vi chamada Domênica pronta para ter uns dias de repouso em nossa casa. Opa, eu disse repouso? Já fiquei com pena dela a partir dali.

Só para resumir nesses dois últimos dias aconteceu de tudo, trabalhei com minha irmã na loja dela, dormi pouquíssimo, o Dyego levou um ótimo filme (Longe do Paraíso) para vermos no sábado, Gilmar foi para balada com o Nuts, cheguei do trabalho no domingo por volta das 14h e constatei que o Leandro, resultado na balada estava em casa tomando café da manhã conosco, longas conversas, altas risadas e mais gente chegando no decorrer do dia, Genilson, Douglas e Cleber ficaram para jogar Uno após o jantar o que resultou em todos dormirem as 4 da manhã. Eu achei por bem ir dormir antes da 1 da manhã e ainda consegui falar rapidamente com o Thúlio pelo MSN sobre a provável mudança dele aqui para Sampa.

Quem disse que todo domingo termina ao som do Fantástico mesmo?

My own fears...















Sabe quando um estalo, um click ou como aprendi um "estopor" no pensamento acontece?

Pois é. Uma sensação de que por trás de toda a coragem e determinação ainda existem alguns temorzinhos escondidos em algum lugar.

Surgem na corda forte e resistente como pequenos fungos esperando tomar conta de tudo.

Acredito que seja sempre válido dar uma parada e verficar como eles estão. Ver se estão tomando formas maiores ou mudando de cara para me enganar. No final do domingo eu me vi descendo até onde eles ficam para dar uma checada e confesso que me surpreendi de ver que ainda estão lá. Disfarçados, alguns com cara de "olha não vou te fazer mal hein", mas lá, esperando alguma derrapada minha para sairem feitos loucos e tomarem conta de meus pensamentos me deixando sem rumo.

Safados. Pensam que é fácil assim...

Mas de qualquer forma foi bom saber que lá estão. Por aqui do outro lado eu continuo preparado para seguir em frente. Aparando as asinhas desses medos e temores.
É bom eles existirem para de vez em quando eu perceber que é preciso dar uma sacudida na poeira e dar um pé no conformismo.

Afinal para quem já morou com eles frente a frente por anos, mantê-los trancados não é nada...rs

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A semana voou....e "A Troca"


Nem acredito que já chegou a sexta-feira. Após um domingo descansando em casa, tudo passou muito rápido.

Posso citar como acontecimento desses últimos dias somente a ida ao Centro Cultural Banco do Brasil com o Gilmar e o Douglas, onde tentamos assistir o show do Samba da Vela mas quando chegamos já estavam esgotados os ingressos. Dali fomos ao Sesc do Carmo onde compramos ingressos para o show da Virginia Rosa que será no dia 30.

Uma onda de calor infernal que foi amenizada pelas tempestades que atingiram a cidade na terça à noite e na quarta à tarde acabou me deixando meio cansado e indisposto.

Considero o dia de ontem como o mais produtivo e gostoso de uma semana tão agitada.

Fomos ao cinema eu, Edison e Douglas. Acho que encontrei os companheiros para formar um Clube de Cinema...

O Espaço Unibanco de Cinema na Augusta tem sido uma ótima opção por estar perto do trabalho do Edison e de fácil acesso para nós.

Dessa vez assistimos "A Troca" com Angelina Jolie e John Malkovich.

Um filme forte e denso que merece atenção inclusive pela direção de Clint Eastwood que tem realizado filmes notáveis nos últimos anos como Menina de Ouro, Sobre Meninos e Lobos e As Pontes de Madison.

Se não fossem pelos belos lábios, marca registrada da atriz, ficaria reconhecer Angelina Jolie atrás do papel de Christine Collins. Contida, nada exuberante, longe dos personagens que estamos habituados a vê-la.

Ambientado nos anos 20 e baseado em uma história real, não é um filme cujo roteiro guarde alguma surpresa que mude radicalmente o significado da trama. Cada situação agrega ao que já sabemos no início do longa. Christine Collins (Angelina Jolie) trabalha no serviço de telefonia. Após um dia de trabalho, volta a casa e não encontra seu filho. Reporta o desaparecimento ao Departamento de Polícia de Los Angeles. Cinco meses se passam e os policiais dizem ter encontrado seu filho. O garoto que eles apresentam, porém, não guarda semelhança alguma com o menino de Christine.
Diante da situação, ela decide lutar para provar manipulação da polícia.O desenvolvimento do drama dessa mãe é a espinha dorsal de A Troca.
O roteiro de J. Michael Straczynski expõe os conflitos atravessados por Christine e leva o espectador a questionar se tais absurdos aconteceram, de fato. O rol de situações bizarras começa pela troca das crianças, orquestrada por uma polícia que buscava limpar sua imagem de corrupta e ineficiente e aceita por uma imprensa fraca. Com a relutância da mãe em engolir a tramóia, os policiais contratam especialistas para atestar que o garoto é seu filho, acusam Christine de desequilibrada e inapta a reconhecer a quem deu à luz e chegam até mesmo a prendê-la em um hospital psiquiátrico. (fonte: Cineclick)

Eu confesso que não imaginava que a estória fosse tão forte. Na verdade há cenas onde dá vontade de fechar os olhos diante da crueldade dos fatos ocorridos. Um filme que prende a atenção mesmo que isso dê uma sensação de angústia em alguns momentos.

Depois de uma sessão como essa, nada como um café na Bella Paulista e voltar para casa caminhando acompanhado do Douglas para ficarmos falando sobre a vida e suas reviravoltas.

E semana está chegando ao fim...

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Cinema em casa - The Bubble


Sábado pós-cirúrgico. Descanso,descanso e um pouco de tédio.

Como já havíamos marcado com os meninos (sempre eles) em casa para assistirmos um filme em DVD, aproveitei e descansei mesmo.

O único porém foi o fato de que após a cirurgia, não iria ficar rindo, falando sem parar (Oh! que tormento maior que esse poderia me afligir?) e nem ficar gargalhando. Tarefa quase que impossível tendo em vista a frequência de pessoas divertidas em casa.

Com o desfalque do Edison que não pode ir por razões pessoais (uma pena viu?) e da Claúdia (aliás, muito sensato da parte dela já que eu não aguentaria ficar ao lado dela calado...), vieram o Douglas, aliás ele está virando figura fácil de se encontrar nos meus últimos posts, Genilson e Cléber.

Optamos por rever o filme "The Bubble" que os meninos ainda não tinham visto. Aliás filme indicadíssimo para pensar sobre amor e intolerância.

Três jovens israelenses - Noam (Ohad Knoller de Delicada Relação), vendedor de discos, Yelli (Alon Friedman), gerente de Café, e Lulu (Daniela Virtzer), vendedora em loja de cosméticos - dividem apartamento num bairro descolado de Tel Aviv, símbolo dessa "bolha", apelido dado à cidade. Lá, desconectados da realidade dos conflitos políticos que agitam o país, eles levam uma vida comum, preferindo se concentrar em suas vidas amorosas. Seu cotidiano vai se transformar com a chegada de Ashraf (Yousef 'Joe' Sweid), palestino por quem Noam se apaixona, depois de um incidente num posto de controle de Naplouse.

A partir daí a estória emociona por ressaltar a importância da amizade, do respeito e do amor entre iguais. Depois de Delicada Relação o diretor Eytan Fox mira novamente sua câmera para iluminar a tela com sua visão crítica e particular dos conflitos que acontecem diariamente nas regiões de países do Oriente. E isso sem deixar de lado o romance gay que tem pontuado sua filmografia.

Até que nessa noite conseguimos dormir cedo...Antes das 2 da manhã.

Um feito e tanto.

Advinhe quem veio para o jantar?


Final de semana quase sempre é sinônimo de descanso depois de 5 dias de trabalho...QUASE.

Após a insanidade de não dormimos quase nada na noite de quinta para sexta (cheguei ao trabalho atrasado..) tivemos a excelente idéia de fazermos um pequeno jantar para receber o Natalino em nossa casa. Gente boa, ele merecia mesmo...

Depois de uma ida tranquila à São Caetano no período da tarde para realizarmos nossa compra de mantimentos mensal, eis que chega a noite.

Acredito com 100% de convicção que foi a mesa de jantar com as pessoas mais improváveis do ano, se bem que ainda é cedo para dizer isso, mas enfim acho que fica charmoso.



Além do nosso querido amigo Natalino,vieram o doido do Nuts com seu affair Déh e o meio-que- sumido-mas-ainda-amigo Dyego. Gente! Nunca pensei em reunir pessoas tão diferentes pelo menos no quis diz respeito a estória de cada um em minha vida. Foi muito engraçado.

E teve de tudo, de fotos a fatos comentados, de músicas a piadas de mau gosto e principalmente um feliz encontro de pessoas sensacionais com muito a dizer.

E novamente o sono ficou para depois das 3 da manhã...Precisa dizer mais?

Ressalto aqui o detalhe de que às 10h30 da manhã seguinte eu tive uma cirurgia periodôntica.
Tudo muito tranquilo como dá pra perceber.

Meninos, amo vocês viu?

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

A gentileza dos outros


Admiro muito as pessoas que conseguem ser gentis em dias como esses.

Não sei porque é tão complicado para alguns e tão fácil quanto respirar para outros.

Me sinto feliz pela criação que tive e pelas influências que surgiram ao longo de minha vida. Ser bom para com os outros não é ser bobo como dizem alguns. É admirar e respeitar a estória de vida de cada um. É desejar acompanhar de perto a evolução das pessoas e se possível for, dar uma mãozinha, um empurrão ou um consolo.

No cotidiano me deparo com inúmeras situações nos mais variados lugares e sempre é possível notar a gentileza de um e a má educação de outro. Infelizmente a segunda categoria tem vencido a passos largos...

Fazer minha parte, fazer do meu mundo o melhor para se habitar é o mínimo que posso fazer. A partir daí levo comigo esse bem estar aonde quer que eu vá. E espero, desejo mesmo que essa sensação contamine outras pessoas.

Não custa nada e dá um prazer imenso. Experimente você também...sempre valerá a pena.

Seja gentil.

Se eu fosse você 2


Diversão sem compromisso algum. Quem assistir Se eu fosse você 2 encontrará isso com certeza.

Decidimos ver o filme na quinta-feira ali no Espaço Unibanco da Augusta e assim aproveitarmos e rever amigos que ainda não tinhamos visto esse ano. Cheguei mais cedo e fiquei dando umas risadas com o Edison, depois chegaram o Gil,que veio do trabalho e o Douglas (aquele meu novo amigo cinéfilo) e por último a Cau.

Após uma breve graça na padaria da esquina fomos ao cine sem o Douglas que tinha que acordar cedo e a sessão começaria um pouco tarde pra ele.

Sobre o filme estou certo que saímos de lá com a sensação de diversão cumprida. E olha que acertar na mesma piada duas vezes é um feito e tanto. Se não chega a ser memorável pelo menos cumpre o que promete.

Se Eu Fosse Você foi o filme brasileiro mais visto nos cinemas em 2006, tendo levado mais de três mil espectadores às salas. A trama brincava com uma situação fantasiosa: como num passe de mágica, Helena (Glória Pires) e Claudio (Tony Ramos) trocam de corpos. Nesta seqüência, eles enfrentam um divórcio iminente. Tudo piora quando a filha adolescente, Bia (Isabelle Drummond), engravida. Não bastando, o fenômeno inexplicável que, no longa anterior, fez com que trocassem de corpos, acontece novamente.

O cenário está pronto para mais algumas engraçadas confusões que o casal provoca.Novamente dirigido por Daniel Filho, Se Eu Fosse Você 2 traz os mesmos elementos que fizeram o sucesso do filme anterior. Os protagonistas ganham novos e mais complexos desafios nesta seqüência. A boa notícia é que mesmo assim ela consegue ser bem-resolvida. Glória e Ramos encontram-se mais à vontade nos papéis trocados, como se já tivessem sacado como interpretar um ao outro. Aliás, mais uma vez, Ramos rouba a cena como Helena, sendo capaz de arrancar muitas risadas da platéia. A cena do jogo de futebol é hilária!!!

Divertidas também são as participações de Chico Anysio e Adriane Galisteu.

Depois do cinema ainda encontramos fôlego para conversar mais um pouco lá na Bella Paulista e conseguirmos a proeza de começar o fim de semana mais cedo indo dormir às 2 e pouco da manhã. Insanos, insanos....

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Vicky Cristina Barcelona


Segunda-feira é dia de ir ao cinema no HSBC Belas Artes. Filmes bons e gente bacana circulando por lá.

Eu e Gilmar fomos assitir Vicky Cristina Barcelona, o novo longa que confirma a boa fase de Woody Allen.

Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson, de Scoop) são duas amigas que vão passar uma temporada em Barcelona. Vicky é prática, quer um casamento seguro e uma vida tradicional ao lado de um marido com estabilidade financeira. Cristina é uma mulher que não sabe o que quer, mas sabe muito bem o que não quer: levar uma vida pequena burguesa e careta. Ambas se envolvem com Javier Bardem (Onde os Fracos Não Têm Vez), excelente como o protótipo do amante latino.

O que faz toda a diferença é o olhar de Allen na direção do que ele conhece bem: a vida burguesa de pessoas que orbitam o mundo artístico. Sem contar sua capacidade de encenador, que parece ter atingido o ponto máximo.

Os atores, claro, como sempre acontece em seus filmes, dão um show à parte. Fazia muito tempo que Penélope Cruz (Volver) não tinha um desempenho tão marcante e Javier Bardem se beneficia de seu personagem, dos mais carismáticos da carreira do diretor nova-iorquino. Esses dois exemplos calam a boca daqueles que insistem em dizer que Allen só dirige bem seus amigos ou que ele só se contenta quando o ator o imita em cena.

Mas é evidente que Rebecca e Scarlett também estão espetaculares. (fonte:Cineclick)

Fiquei encantado com atmosfera envolvente do filme que transforma a cidade de Barcelona quase como um personagem na estória das duas amigas. Engraçado como dá para se identificar com os personagens, principalmente nas dúvidas e incertezas das amigas perante a vida e o amor. E a música tema do filme (Barcelona cantanda por Giulia e los Tellarini disponível no YouTube) está até hoje na minha cabeça...Um ótimo filme para começar o ano!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

E o ano começou ou Quero tudo o que há...


O ano começou hoje, creio que para a maioria das pessoas que assim como eu, voltam ao trabalho.
Depois desse feriadão onde aconteceu de tudo um pouco, desde momentos onde fique imerso em meus pensamentos como nos dois primeiros dias do ano até o final de semana louco que começou com a ida ao Santa Sara sábado e terminou com almoço e jogo de Uno até altas horas do domingo na casa do Genilson em Osasco.
De quebra entraram mais duas figuras no quadro das amizades ou algo mais nesse ano de 2009. O Gildevan com sua simpatia e disposição para ficar enviando músicas via bluetooth e o Douglas que além de ter feito a alegria do Gilmar nesse começo de ano ainda se mostrou um grande cinéfilo com quem posso compartilhar o gosto pela sétima arte.

No mais a sensação de que só os desejos não são suficentes para que tudo aconteça. Daí comecei pelas ações mesmo.

Nesses dias e meses que vêm pela frente quero muito mais do que só desejar. Quero fazer.

Quero mais amizades, mais músicas e mais passeios. Mais momentos com a família, comigo mesmo e com os livros.

Quero exercitar o corpo e mente. Alongar não só os músculos mas expandir a mente também.

Quero mais sol, mais ventos e mais liquidos. Quero menos pessoas que reclamam de tudo, menos paciência com negativismo de outros e menos tempos de ócio.
Quero pessoas com algo a dizer, novos lugares para ir e novas camas onde dormir.

Quero andar mais, correr mais e suar mais ainda.

Eu só quero esse ano. Quero, logo consigo.

Dar passos para trás somente se for para ganhar impulso e pular mais longe.
Ficar perto de quem faz bem, dormir pelo menos de 6 a 8 horas por dia, comer menos ou nenhuma porcaria, me divertir gastando pouco e gastar muita, muita energia com tudo que me dê prazer.

Eu vejo o mundo assim mesmo, com bons olhos. Acredito nas pessoas boas e que o caráter da pessoa define exatamente como será a vida dela e dos que a rodeiam. Se muitos preferem se alimentar das desgraças mostradas em telejornais, das misérias exploradas por programas de gosto duvidoso e fazer disso seu parâmetro de vida, boa sorte ou melhor péssima sorte para você. Não conte com minha presença quando for compartilhar esse tipo de assunto. Passo a vez.
Se isso me tornar o vilão para muitos, ficarei feliz por saber que caminhar na contramão não agrada a qualquer pessoa. Agradando meu jeito de encarar a vida já está de bom tamanho.

Como disse antes o ano novo começa e termina todo dia. Já dizia Ney Matogrosso na canção "Leve" : A vida inteira pode ser qualquer momento, ser feliz ou não é questão de talento.
E para isso (ser feliz) acredito que todos temos talento...