sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A semana voou....e "A Troca"


Nem acredito que já chegou a sexta-feira. Após um domingo descansando em casa, tudo passou muito rápido.

Posso citar como acontecimento desses últimos dias somente a ida ao Centro Cultural Banco do Brasil com o Gilmar e o Douglas, onde tentamos assistir o show do Samba da Vela mas quando chegamos já estavam esgotados os ingressos. Dali fomos ao Sesc do Carmo onde compramos ingressos para o show da Virginia Rosa que será no dia 30.

Uma onda de calor infernal que foi amenizada pelas tempestades que atingiram a cidade na terça à noite e na quarta à tarde acabou me deixando meio cansado e indisposto.

Considero o dia de ontem como o mais produtivo e gostoso de uma semana tão agitada.

Fomos ao cinema eu, Edison e Douglas. Acho que encontrei os companheiros para formar um Clube de Cinema...

O Espaço Unibanco de Cinema na Augusta tem sido uma ótima opção por estar perto do trabalho do Edison e de fácil acesso para nós.

Dessa vez assistimos "A Troca" com Angelina Jolie e John Malkovich.

Um filme forte e denso que merece atenção inclusive pela direção de Clint Eastwood que tem realizado filmes notáveis nos últimos anos como Menina de Ouro, Sobre Meninos e Lobos e As Pontes de Madison.

Se não fossem pelos belos lábios, marca registrada da atriz, ficaria reconhecer Angelina Jolie atrás do papel de Christine Collins. Contida, nada exuberante, longe dos personagens que estamos habituados a vê-la.

Ambientado nos anos 20 e baseado em uma história real, não é um filme cujo roteiro guarde alguma surpresa que mude radicalmente o significado da trama. Cada situação agrega ao que já sabemos no início do longa. Christine Collins (Angelina Jolie) trabalha no serviço de telefonia. Após um dia de trabalho, volta a casa e não encontra seu filho. Reporta o desaparecimento ao Departamento de Polícia de Los Angeles. Cinco meses se passam e os policiais dizem ter encontrado seu filho. O garoto que eles apresentam, porém, não guarda semelhança alguma com o menino de Christine.
Diante da situação, ela decide lutar para provar manipulação da polícia.O desenvolvimento do drama dessa mãe é a espinha dorsal de A Troca.
O roteiro de J. Michael Straczynski expõe os conflitos atravessados por Christine e leva o espectador a questionar se tais absurdos aconteceram, de fato. O rol de situações bizarras começa pela troca das crianças, orquestrada por uma polícia que buscava limpar sua imagem de corrupta e ineficiente e aceita por uma imprensa fraca. Com a relutância da mãe em engolir a tramóia, os policiais contratam especialistas para atestar que o garoto é seu filho, acusam Christine de desequilibrada e inapta a reconhecer a quem deu à luz e chegam até mesmo a prendê-la em um hospital psiquiátrico. (fonte: Cineclick)

Eu confesso que não imaginava que a estória fosse tão forte. Na verdade há cenas onde dá vontade de fechar os olhos diante da crueldade dos fatos ocorridos. Um filme que prende a atenção mesmo que isso dê uma sensação de angústia em alguns momentos.

Depois de uma sessão como essa, nada como um café na Bella Paulista e voltar para casa caminhando acompanhado do Douglas para ficarmos falando sobre a vida e suas reviravoltas.

E semana está chegando ao fim...

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