terça-feira, 27 de julho de 2010

Os seus, os meus e os nossos!


Saber que levei algum tempo para postar algo nessas últimas semanas, tem um significado diferente de outras épocas em que andei um pouco relapso em escrever.

Há muito tempo que eu não tinha semanas tão atribuladas e com tantos acontecimentos sucessivos.

Começando lá pelo dia 09 quando fui ao show do Jair Oliveira com o Gilmar, o Pedro que trabalha comigo no IBGE e sua namorada. Após o show, claro, rolou uma cervejada.

No mesmo final de semana tive ainda o aniversário do Áureo, o almoço de noivado da Regina, uma cervejada com o Aroldo e uma festa Julina aqui em casa que terminou às 5 da manhã do domingo dia 11.

Passada a semana de onde tive que preparar um treinamento lá no trabalho, veio o aniversário do Genilson também aqui em casa, onde fizemos uma feijoada que virou uma festa imensa até o final de noite do domingo dia 18.

E para encerrar a semana em que o treinamento efetivamente foi aplicado para os novos recenseadores, um almoço com os companheiros de trabalho no sábado dia 26.

E sabe o que posso tirar de todas essas datas? Muita, muita satisfação.
Principalmente porque aprendi a dar cada vez mais valor ao contato próximo de pessoas que gosto tanto. Dizer à elas o quanto me importo de estar junto, trabalhando, festejando, conversando, rindo e celebrando cada evento com um sabor único.

Cada momento perto das pessoas que gostamos tem um significado intransferível.

Valorize isso sempre e verá os resultados de festejar a vida com o que ela tem de melhor:

Os meus, os seus e os nossos momentos compartilhados.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

O Exemplo que vem da Argentina!


Depois de um longo debate que durou cerca de 13 horas, a Argentina se tornou nesta quinta-feira (15) o primeiro país da América do Sul a aprovar o casamento gay.

O Senado passou a madrugada discutindo o projeto de lei que recebeu 33 votos a favor, 27 contra e 3 abstenções.

Com a aprovação, o Código Civil do país sofrerá alterações para se adaptar à nova lei. “Marido e mulher” será trocado pelo termo “contraentes”, e os direitos entre heterossexuais e homossexuais serão igualados no que diz respeito à adoção, herança e benefícios sociais.

A Argentina se junta a outros nove países que também aprovam o casamento entre homossexuais: África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Holanda, Islândia, Noruega, Portugal e Suécia.

A Igreja Católica da Argentina uniu esforços nos últimos dias para impedir a aprovação do casamento gay no país. A maior manifestação aconteceu na terça-feira (13) quando a Igreja reuniu milhares de fiéis contra o projeto de lei.

Cristina Kirchner, presidente da Argentina, criticou a Igreja Católica e comparou a postura adotada com a “época das Cruzadas”, afirmando que a autoridade Católica está convocando uma “guerra de Deus” contra o casamento homossexual.

(Fonte : Site Dolado http://www.dolado.com.br/)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Chorei com "Patrik 1,5".


Fui ao Espaço Unibanco de Cinema na Av. Augusta nesta última quarta-feira para assitir ao longa sueco Patrik 1,5 , novo trabalho da diretora Ella Lemhagen.

O longa conquistou o prêmio de Melhor Filme (Prêmio de Público) no San Francisco International Gay & Lesbian Film Festival .

A estória conta o drama de Göran (Gustaf Skarsgård), um médico e que tem o sonho de ser pai. Seu marido Sven (Torkel Petersson), pouco sensível, e alcoólatra no passado, teve um casamento heterossexual e tem uma filha adolescente. Este é o casal de personalidades diferentes que se candidata a adotar uma criança em uma pequena e conservadora cidade sueca. Ao receber um comunicado de que foram aprovados para adotar uma criança, começam a decorar o quarto do filho com muito cuidado. Porém, por um erro de digitação do Serviço Social, que colocou uma vírgula no lugar errado, o filho deles é Patrik (Thomas Ljungman), um adolescente de 15 anos, homofóbico, órfão e com um passado criminal.

Confesso que por mais previsível que a estória seja em alguns momentos, fui tomado por uma paixão quase que instântanea pelos personagens.

Conforme o drama se desenrola na vida daquele casal, o tom humorístico permeia algumas situações provocadas em parte pelo conflito com os vizinhos conservadores.

Mas o que me deixou mais entusiasmado com o longa foi a dificuldade que tive em conter as lágrimas do meio para o final da trama. Chorei mesmo, um choro com misto de alegria e revolta por imaginar que um mundo melhor ainda está complicado de ser formar.

Acredito que dois fatores contribuiram muito para minha emoção: A forma como é mostrado que o amor acima de qualquer outra coisa consegue sim, mudar as pessoas e suas convicções e em segundo lugar minha indignação em lembrar que o ódio que algumas pessoas sentem em relação a felicidade dos outros, prejudica e muito a formação de uma sociedade justa e digna.

Se você puder parar e pensar por alguns momentos que o modo como a outra pessoa leva a vida dela,não lhe diz respeito em absoluto, já trará um benefício enorme para si e para outros.

Se é difícil para você aceitar que alguns gays conseguem ser mais felizes do que a maioria das pessoas simplesmente porque eles decidiram encarar a vida de frente, repense suas atitudes e vá cuidar de sua própria vida e pare de usar Deus, Alá, Buda ou qualquer coisa que o valhe para expressar seu incômodo com o modo de vida do outro.

Se puder assistir Patrik 1,5 e procurar entender a mensagem transmitida será de grande valia.