domingo, 30 de janeiro de 2011

Um pouco de afeto


Li esse texto algumas semanas atrás e resolvi reproduzi-lo aqui por razões bem particulares.

Acredito que muitas pessoas que conheço pensam da mesma forma e refletir sobre essas palavras pode nos fazer um bem enorme.

Assim como raciocinar, o afeto é algo que faz parte da essência humana. Raciocinar nos leva a conviver em meio à sociedade, consquistar pessoas e alcançar objetivos. O afeto também.

Então, por que não demonstrá-lo mais vezes? Será falta de coragem?

O afeto significa ter amizade, afeição e carinho pelo outro. É deixar clara essa atenção com palavras, gestos e atitudes.No entanto, ao demonstrar afeto nem sempre é fazer exatamente o que o outro espera. Muitas vezes, é permitir que a pessoa vivencie momentos difíceis para, justamente,poder evoluir, crescer e sentir sua própria força interior.

Em outras palavras, é dizer que a ama e permitir que ela caminhe com as próprias pernas.

Os adolescentes nos dão uma bela lição sobre demonstração de afeto. É muito comum vê-los em grupos animados com gestos tais como mãos entrelaçadas, abraços, recebendo ou fazendo um cafuné. Quando questionados por que (ou como conseguem), como muita naturalidade respondem que aquela pessoa é sua amiga.

Já com os adultos, essa relação torna-se mais fria, talvez pelo amadurecimento, ou talvez por levarmos a vida de um jeito sério demais. O receio de não ser afetivo com o próximo (com medo de parecer artificial) pode, às vezes, transformar um simples bate papo com amigos em algo vazio.

Ao ofertar carinho, as demandas da vida ficam fáceis de serem realizadas, portanto, exerça sua condição humana.

Demonstre afeto mais vezes e passe adiante de uma maneira bonita de educar a si e aos outros.

Como disse Paulo Freire, "Não se pode falar de educação sem amor."

(do texto de Teresinha Inácio, psicanalista e terapeuta transpessoal)

Bom para pensar e encerrar o mês de janeiro com um pensamento excelente na memória.

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