sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

"2012" - Uma noite divertida com minha irmã


Com a ida do meu sobrinho para o Rio de Janeiro com minha mãe, finalmente minha irmã conseguiu um tempo para fazer programas que não envolvessem filmes infantis e playlands...

Nós sempre tivemos uma boa proximidade e muitas afinidades também. Aproveitamos a primeira semana dela e fomos ao cinema, somente eu e ela,como há tempos não fazíamos.

Optamos por assistir "2012" porque sei que ela gostaria de ver um filme desses blockbusters. E eu estava curioso para ver os efeitos tão comentados. E como já imaginava, era somente isso que o filme tinha a oferecer. Excelentes efeitos que ficam melhores ainda no cinema.E só.

De acordo com uma profecia Maia, o dia 21 de dezembro de 2012 marcará um raro alinhamento cósmico que resultará na destruição do planeta. O diretor Roland Emmerich conta com o que há de mais avançado e convincente em termos de efeitos especiais para levar a cabo a profecia dos Maias. Mas assim com nos seus filmes anteriores Independence Day, Godzilla e O Dia depois de Amanhã tudo é muito, muito raso. Inacreditável como filmes assim abusam da paciência do espectador (pelo menos da minha abusou muito) com piadas ditas pelos personagens em momentos como a destruição de cidades e milhões de pessoas sendo tragadas pela terra. o clichê do "herói" da vez vem na pele de Jackson Curtis (John Cusack), autor de um livro que não encontrou muito sucesso e, atualmente, trabalha como motorista de limusine. Com sua ex-mulher, Kate (Amanda Peet), tem dois filhos, Noah (Liam James) e Lily (Morgan Lilly). O fim do mundo ocorre justamente quando o escritor sai para acampar com os filhos no parque nacional Yellowstone, um dos focos de eclosão dos desastres naturais, levando Curtis e sua família a ter seus caminhos cruzados com os cientistas norte-americanos.

E a partir daí dá pra ficar sempre esperando pelas cenas bem realizadas de destruição de lugares conhecidos mundialmente e aguentar os longuíssimos minutos de blá blá blá entre personagens que não fazem a menor diferença se irão viver ou não. Sem falar nas cenas favoritas dos americanos onde os oficiais se abraçam e fazem uma confraternização patética sempre que algo dá certo e com aquela irritante música de triunfo ao fundo.

Mas para dizer algo bom, uma das poucas mensagens que captei, na verdade acho que a única,foi sobre não perder a chance de dizer a quem amamos sempre que pudermos. O pai tentando ligar para o filho com quem não falava há anos só porque esse último se casou com uma japonesa, e ele rudemente havia cortado laços foi a única cena que fez algum sentido para mim. Coisa de 3 minutos. Pena que ainda restaram 150 minutos para nada. Fique com o trailler...já diz muito!

Ah! teve outra coisa, essa excelente. Pelo menos minha irmã foi comigo e tivemos uma noite muito agradável com direito a café após o cinema e tudo mais. Isso sim valeu a pena!!

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