terça-feira, 7 de julho de 2009

A vida em 4 dias


Depois de alguns dias sem escrever nada, um pouco por conta da falta de tempo outro por estar perdido sem saber o que falar, eis-me aqui.

Em meio a esse turbilhão de coisas que aconteceram em tão poucos dias, me vi renascendo de várias formas e situações.

Como a semana já estava programada para a participação no 4º Salão de Turismo, não sobraria muito tempo para outras atividades, pelo menos era o que eu imaginava...

Fomos ao primeiro dia do evento, eu e Gilmar e nos deparamos com uma certa decepção ao percebermos nitidamente que os rumores sobre a diminuição da verba eram verdadeiros.

Mas ainda assim aproveitamos e curtimos tudo que podemos. Voltei lá na sexta-feira com o Alex, que trabalha comigo aqui na Editora e com meu irmão e sua namorada. Nesse que foi o terceiro dia de evento as coisas já tinham melhorado e deu aquele ânimo que eu tinha visto nos outros anos.

Sábado de manhã foi a vez de levar a Cláudinha e a família de minha irmã. Esse foi o melhor dia do evento sem dúvida. Muita alegria, apresentações culturais por todo o Salão e distribuição de lembranças de todos os Estados participantes. Tiramos fotos lindíssimas também.
Saindo de lá fomos ao Museu da Língua Portuguesa. Eu tinha certeza que meu sobrinho de 6 anos ficaria encantado...

A noite foi a parte mais complicada do fim de semana pois me deparei com assuntos que preciso resolver e que estavam escondidinhos embaixo do tapete.

Encarei a oportunidade de me ouvir naqueles momentos em que o silêncio é necessário. Daí que veio a explosão de sentimentos, fatos e busca urgente por um lugar no mundo.

Fiquei voltando minha mente para várias fases da vida e buscando nelas respostas para situações parecidas que pudessem me esclarecer como fazer de novo o que já experimentei anos atrás.

Domingo acordei ainda nessa ansiedade, mas como para todo mal há um remédio, eis que a visita de minha mãe me proporcionou todo o conforto para um momento daqueles.

Eu já havia prometido passar um dia todo com ela a algum tempo e esse não poderia ter sido melhor escolhido. Saímos para caminhar no Parque da Água Branca e arredores dos bairros Pompéia e Higienópolis onde moro.

Muita conversa, risos, músicas de viola, lembranças e bons momentos juntos. Acho incrivel como as mães têm o dom de saber exatamente aquilo que precisamos ouvir mesmo quando não dizemos nada.

Ela conseguiu dizer tudo que eu precisava ouvir e olha que eu não falei nada do que sentia ou estava passando internamente. Não tem explicação, só sentimentos mesmo.

Após um dia confortável desses ainda me sobrou tempo para assistir o belíssimo filme "Era uma vez" do Breno Silveira com Thiago Martins, Rocco Pitanga, Vitória Frate e Paulo César Grande no elenco.

Terminei a noite encontrando com o Gilmar pós-balada e fomos à Bella Paulista dar aquela relaxada necessária num fim de semana tão agitado quanto complicado.

E a semana está fluindo bem, com novas expectativas no ar e muita disposição para fazer deslanchar todos os projetos pessoais que me comprometi nesses dias de confronto interior.

2 comentários:

Jonathan Soares disse...

E as coisas vão melhorando...!!! É isso mesmo: nada melhor que um dia após o outro, néh? Abraço!!!

Anônimo disse...

Mãe é mãe meu querido!
Sabe o que a gente sente, qdo estamos tristes e precisando ouvir algumas palavras.
Por isso amo a minha -- XD

Ahhh, e é isso mesmo.
Os dias vão passando e vamos entendendo as coisas melhor ;)
Sucesso e torço por ti aí nessas decisões RaízãO


Abração ~