O amigo americano

Para uma semana que começou preguiçosa (e eu não fiz questão alguma de mudar isso) até que algumas surpresas caem bem.

Já na segunda feira estava em casa me preparando para dormir quando meu celular tocou e mal acreditei quando do outro lado um forte sotaque me chamou de "Raimundozinho, e aí??"

Eu não via esse cara a pelo menos 11 anos, desde que eu fui para Belo Horizonte e ele retornou à Califórnia. Mas ouvindo ele ali do outro lado da linha encurtou esse espaço de mais de 10 anos para apenas alguns minutos.

Como nada é por acaso o hotel em que esse amigo americano estava bem perto de onde moro.

Mais do que depressa, marcamos de nos encontrar alguns minuto depois num padaria 24 horas que tem alguns quarteirões de minha casa. Bendito lugar para se morar,viu?

Foram horas de conversa, risos, lembranças e proximidade que me remetaram a um passado que parece tão distante hoje. Esse cara sempre morou no meu coração, lá no fundo sempre acreditara que um dia tornaria a vê-lo.

E esse dia chegou. Passamos em minha casa rapidamente e chamei o táxi que o levaria de volta ao hotel. Voltou aos Estados Unidos ontem, mas com a perspectiva de retornar com mais frequencia ao Brasil, graças a filial da empresa que se instalou no Rio Grande do Sul.

Ficou a foto de lembrança desse encontro tão feliz.

We had a great time, Scott Blaser. See you, dude!