
sábado, 28 de fevereiro de 2009
Do it!

Foi apenas um sonho

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Duelo de titãs

Dormente

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Milk - De igual para iguais

O diretor Gus Van Sant disse que a trajetória de Milk o ajudou a assumir sua homossexualidade publicamente aos 30 anos. O cineasta famoso por seu filmes de cunho mais intimista como Elephant, Garotos de Programa e Paranoid Park, mostra nessa cinebiografia que continua sensível como sempre, mas sem paternalismo para com seu personagem.
O grande trunfo do filme sem dúvida alguma está na entrega dos atores em dar vida a personagens que existiram e que existem ainda ativos na vida política.
Sean Penn emociona e mostra toda sua força em um papel totalmente diferente de tudo que ele havia feito antes e sua sintonia com James Franco ( de Homem Aranha) é excepcional. James aliás tem um carisma impressionante na tela como Scott Smith, namorado de Harvey Milk. O mesmo não pode ser dito de Diego Luna ( Terminal, E sua mãe também) afetadíssimo e visivelmente desconfortável no papel de um dos namorados de Milk que vieram após o rompimento dele com Scott.
É impressionante a força da estória que Van Sant tem em mãos. O roteiro de Dustin Lance Blank, premiado com o Oscar inclusive, conseguiu ter a dose certa da vida pessoal e política de Milk sem pesar em nenhum dos lados.
Historicamente importante, esse filme é daqueles para lembrar sempre e entender mais sobre como as pessoas ainda que anônimas, conseguiram ser valentes o suficiente para mudar a história de um país para que muitos fossem benefíciados, ainda que muitos gays hoje não valorizem o fato de que se podem andar de mãos dadas na Av Paulista, foi porque lá atrás algumas pessoas foram perseguidas, presas e assassinadas para que um simples ato como esse fosse encarado de forma mais natural.
No final da do filme, eu vi algo que nem me lembro de ter presenciado antes. Aplausos e mais aplausos encerraram a sessão. Emocionante.
O verdadeiro Lutador

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
People are strange

3 vezes sozinho

Essa última semana mesmo que meio sem querer, voltei a um dos meus hábitos de adolescência: ir ao cinema sozinho!
E confesso que foi uma sensação gostosa. Adoro a companhia dos amigos para curtir um filme, mas ir sozinho também tem seu valor.
Começou com Sexta feira 13 na quarta e na quinta me empolguei e acabei vendo dois ótimos filmes que estava ansioso por ver desde que estreiaram nos cinemas por aqui, O Casamento de Rachel e O Leitor.
O Casamento de Rachel é um drama dirigido por Jonathan Demme (O Silêncio dos Inocentes) com um tom de filme independente. Com imagens capturadas em digital, é todo filmado com câmera na mão. A trilha sonora vem dos músicos, que ensaiam para o tal do casamento que dá nome ao filme, o que ajuda a contribuir com o clima aparentemente informal do longa-metragem. Aparente porque, debaixo de tantas camadas de trivialidade, O Casamento de Rachel é um trabalho repleto de complexidade dramática.
Kym (Anne Hathaway indicada ao Oscar de Melhor Atriz) é uma jovem que utiliza o sarcasmo para conseguir lidar com as tragédias em sua vida: a mais atual é estar internada numa clínica de recuperação para viciados em drogas. Mas ela consegue uma dispensa no final de semana no qual sua irmã, a Rachel (Rosemarie DeWitt) do título, vai se casar. Kym volta para casa e encontra poucas recepções capazes de fugir da rispidez. Quase ninguém aceita muito bem sua presença e o que temos é uma seqüência de situações complicadas e problemas do passado que voltam à tona com a presença da protagonista no painel familiar.
Já O Leitor acompanha a estória de Michael (David Kross na juventude e Ralph Fiennes na idade adulta) no momento que em ele relembra aquele que, provavelmente, foi o momento definitivo de sua vida - quando seu amor juvenil, uma mulher mais velha chamada Hanna Schmitz (Kate Winslet ganhadora do Oscar de Melhor Atriz), foi presa e julgada pelos nazistas. O que o jovem verá no tribunal é algo que vai de encontro a tudo aquilo em que ele acredita. O filme é delicado e com um tom certo de drama.

O trabalho de Kate Winslet é excepcional e dá a certeza de sua vitória no Oscar.
Belos filmes, ótimas lembranças e um bom recomeço de um antigo e agradável hábito.
Ir ao cinema sempre me fez bem...
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Sexta-feira 13 - Porque ainda insisto...

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Momento branco

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Se lembra quando a gente...

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
O Curioso Caso de Benjamin Button

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
"Vá, viva e transforme-se! "

A trajetória de um garoto que sofre preconceito religioso, racial e étnico, se transformou em um dos mais belos filmes que eu assisti ao longo de todos esses anos. Não lembro de ter chorado tanto de emoção, de ter ficado com aquele nó na garganta durante quase toda a projeção do filme.
O final até poderia ter sido diferente, Sholomo, o protagonista da história, talvez se revoltasse com os infortúnios que a vida lhe proporcionou e, ao final, se tornar um terrorista. Mas não, agüentou as chibatadas do tempo e deu uma lição de vida ao se tornar médico para salvar os indivíduos menos afortunados com o destino.
Sholomo não escolheu onde ia nascer, o destino se encarregou de colocá-lo num dos piores lugares do mundo em termos de condições de sobrevivência. Nasceu, negro, pobre, cristão e etíope. Perdeu os irmãos, o pai, e por fim tinha acreditado que a própria mãe o tinha abandonado para viver nas mãos de brancos que testavam sua religiosidade, no caso o judaísmo, durante todo o tempo.
Sua mãe sabia o que estava fazendo ao entregar Sholomo a uma ‘segunda mãe’ para que ele tivesse alguma chance e sair daquele flagelo que assolava milhões na Etiópia. Essa ‘madrasta’, que o levou embora, era da tribo dos Falashas, judeus etíopes que são da linhagem da Rainha de Sabá e, conseqüentemente, tinham lugar garantido em Israel. E foi justamente nas mãos dos judeus, que têm toda um histórico de perseguição, que ele aprendeu o que é o preconceito.
Nesta segunda etapa de sua vida acontece o que ele menos esperava, sua segunda mãe morre, Sholomo fica a deriva e desprotegido numa terra desconhecida, onde agentes do governo israelense caçam falsos Falashas que se infiltram entre os verdadeiros para fugirem da fome que castigava a Etiópia. Ele conhece uma terceira mãe ao ser adotado, conhece também o que é ser diferente, o que é ser negro numa terra de maioria branca. Numa das cenas mais bonitas do filme, sua mãe israelense beija e lambe seu rosto para mostrar a outras pessoas que seu filho não era doente, e sim diferente.
O diretor Radu Mihaileanu demonstra uma grande sensibilidade ao enfocar a busca pela identidade. Talvez Radu tenha se inspirado na própria vida. O diretor saiu quando pequeno da Romênia para morar com seu tio na França. Além dessa busca do Eu, o filme capta os contextos daquela região do globo onde, apenas o fato de admirar um Deus com outro nome, é capaz de causar atritos que muitas vezes acabam em conflito bélico.
E é nesse contexto que Sholomo, já adulto, entra para o exército israelense como médico. Numa das cenas finais Sholomo é questionado por seu superior ao atender uma criança palestina que estava ferida, e que sua função ali era cuidar apenas dos soldados israelenses. “Entende?”, pergunta o seu superior ao final da conversa, mas Sholomo não entende o mundo pelo ângulo da diferença. Ninguém consegue entender até hoje. E a frase de Jesus no começo do texto sobre perdoar o próximo, mesmo quando esses afetam os interesses individuais e coletivos, fica sem sentido num mundo

O titulo nacional dado ao filme Um Herói de Nosso Tempo não faz jus à beleza dessa jornada de superação e inacreditável emoção contida nas atuações impecáveis de todo o elenco.
Prefira o título original em francês que dá nome a esse post "Vá, Viva e Transforme-se"...
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
As coisas simples da vida.

Hoje, sexta-feira, já que acordei com essa sensação aproveito para escrever um pouco aqui.
A semana passou feito um furacão começando com o tão esperado final de semana com família em casa. Foi um prazer imenso ter a casa tão movimentada no último fim de semana, fato esse que ajudou com que o decorrer da semana fosse rápido e repleto de descanso mais do que merecido.
Tanto eu quanto o Gilmar nos demos essa oportunidade de dedicar um tempo as nossas familias já que as férias dos sobrinhos estão acabando daí ficaria complicado deixar isso mais pra frente.
Ter meu sobrinho, meu irmão, minha mãe hospedados em casa juntamente com a irmã, cunhado e sobrinhos do Gilmar foi uma alegria imensa para ambos. E ainda a visita da Cau, Dri e do Dyego que ficou conosco até o fim do domingo.
Confesso que fiquei exausto com a noite do cachorro quente no sábado. mas foi tão prazeroso ter nosso lar repleto de pessoas que amamos que tudo vira festa em segundos.
Agora os próximos weekends serão para cuidar de outros assuntos.