quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O Curioso Caso de Benjamin Button


Segunda fomos assistir "O Curioso Caso de Benjamin Button", um dos indicados a melhor filme do ano com 13 indicações no total.
Eu ensaiava ver esse filme desde a estréia pois assisti a entrevista de Brad Pitt e Cate Blanchett e confesso que fiquei impressionado com o carinho deles falando sobre seus personagens. Optei até por não ler muito sobre a estória e deixar que a própria me envolvesse durante a exibição.

Benjamin Button (Brad Pitt, indicado a melhor ator) nasceu em circunstâncias extraordinárias, como ele mesmo define, no dia em que a Primeira Guerra Mundial terminou, em 11 de novembro de 1918. Enquanto as pessoas comemoravam o fim do conflito nas ruas de Nova Orleans, nos EUA, nascia o protagonista desta fábula, sobrevivente de um parto que acabou levando a vida de sua mãe. Mas ele nasce com uma doença: um bebê velho, à beira da morte, que rejuvenesce na medida em que os anos avançam. Desta forma, ele está fadado ver morrer todos que ele ama, numa trama sempre pontuada por nascimentos e mortes. Abandonado pelo pai, Thomas Button (Jason Flemyng), na porta de um asilo, é acolhido por Queenie (Taraji P. Henson, indicada a melhor atriz coadjuvante), que, considerando aquele bebê idoso um milagre de Deus, o acolhe como filho. Acompanhamos a fábula por meio de um diário escrito pelo protagonista, que, no fim de sua vida, foi parar nas mãos de Daisy (Cate Blanchett), o amor de sua vida, que se encontra no leito de morte enquanto o furacão Katrina ameaça destruir Nova Orleans, o que realmente ocorreu em 29 de agosto de 2005.
Incrível que por mais absurda que possa parecer a premissa de um bebê nascer velho, o encantamento, o tom de fábula permeia todo o filme trazendo cenas de sensibilidade extrema e um desejo de colocar no espectador sentimentos bons.
Eu para variar chorei horrores..rs...Fiquei fascinado com o trabalho do diretor David Fincher(indicado a melhor diretor) que até então lembrava somente por Seven, Clube da Luta e Vidas em Jogo, filmes completamente diferentes entre si. Impressionante.

2 comentários:

Alysson Lisboa Neves disse...

É Raí, realmente uma história fascinante. Um pouco longa, mas muito inteligente. Se pudéssemos rever nossa vida e o relógio no avesso das horas... Viver e morrer é uma constante no filme, uma película que emociona muito!

Vampira Dea disse...

Poxa da forma como vc descreveu deu vontade de sir correndo pro cinema, é o tipo de história que eu gosto. Um abraço.