quinta-feira, 21 de maio de 2009

Divã



Uma mulher de 40 e poucos anos, casada, com filhos adolescentes decide participar de sessões de terapia e percebe a necessidade de se reinventar.

Uma frase resume a estória do maravilhoso "Divã", mas não explica o quanto as situações vividas tão intensamente pela íncrivel Lilia Cabral ,nos deixam mais perto de nossos próprios fantasmas.

E eu jurando que iria assitir uma comédia...Claro que já tinha lido sobre a parte do drama e tudo mais, mas enquanto a estória se desenrolava na tela, minha mente viajava em milhões de constatações sobre amor, amizade, companheirismo e urgências.

A ansiedade de que tudo sempre deve ser ótimo na vida da gente, nos faz correr demais e nem sequer paramos para olhar ao lado, curtir o momento, as pessoas que estão por ali. Mas nem tudo tem que ser ótimo né? Se as coisas não são ótimas, péssimas é que não serão.

Encontrar um meio termo para que tudo seja ao menos bom, ajuda a enxergar melhor tudo que acontece ao redor.

A amizade de Mercedes (Lilia Cabral) e Mônica (Alexandra Ritcher, divina atriz) é de uma naturalidade que seja a ser palpável.

Ninguém me avisou que teria motivos para chorar, como disse fui para ver uma comédia com pitadas de drama. No final do filme tava me acabando de chorar.

Se você quer um filme para repensar melhor sua vida, vá assitir Divã. E nem precisa ser mulher de 40 e poucos anos e nem tampouco ter o mesmo nível social da personagem.

Os sentimentos apresentados no longa, são universais!

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