
Fiquei muito feliz pelo convite feito pela Cau para acompanhar ela e seus alunos ao Museu da Língua Portuguesa. Algo que não faço há um bom tempo.
Acompanhar aqueles alunos me trouxe sensações ótimas de poder compartilhar com os outros aquilo que aprendemos e gostamos. Sem falar que a turma era muito bacana.
Foi uma manhã excelente. Voltamos com eles para Paraisópolis e dali seguimos para almoçarmos na casa da Dri.
Passamos pela casa da Cau a via-crucis na minha, onde tomei banho e dei uma ajeitada no visual para irmos ao teatro assistir a peça "Só".
O prazer imenso de ver o ator João Miguel (Cinema,Aspirinas e Urubus , Estômago, O Céu de Suely..)no palco é algo que não tem como explicar.Pelo menos para mim.
Sob direção de Alvise Camozzi, o espetáculo "Só", encenado pelo ator João Miguel, estava em cartaz desde o dia 20 de maio na Unidade Provisória Sesc Avenida Paulista (região central da cidade de São Paulo).
O espetáculo trata-se de um monólogo sobre um homem que volta à sua cidade natal depois de mais de 20 anos de ausência. Entrando em um bar, ele reconhece a pessoa com quem dividiu, na adolescência, o seu primeiro amor.
A partir desse encontro casual, ele revela seu passado e lembranças da sua inesperada descoberta do amor, que foi violentamente silenciada.
Primeira montagem, no Brasil, de um texto da jovem dramaturga italiana Letizia Russo,o espetáculo trata de retorno, transformação, amor e, principalmente, da precariedade das relações humanas.
A peça marca ainda a volta do ator João Miguel ao teatro, depois de se dedicar quase exclusivamente ao cinema por cinco anos.
O espetáculo trata-se de um monólogo sobre um homem que volta à sua cidade natal depois de mais de 20 anos de ausência. Entrando em um bar, ele reconhece a pessoa com quem dividiu, na adolescência, o seu primeiro amor.

Primeira montagem, no Brasil, de um texto da jovem dramaturga italiana Letizia Russo,o espetáculo trata de retorno, transformação, amor e, principalmente, da precariedade das relações humanas.
A peça marca ainda a volta do ator João Miguel ao teatro, depois de se dedicar quase exclusivamente ao cinema por cinco anos.
A interpretação de João é visceral e vai crescendo aos poucos, nos momentos em que ele altera sua voz e modo de caminhar é onde se identifica todo o descontrole emocional do personagem.
A angústia por não ter feito ou dito tudo na adolescência e tendo a fuga disso como alternativa deixou marcas que volta e meia aparecem. A paixão por outro homem o levou a permanecer longe da cidade onde foi criado, mas o retorno trouxe tudo de volta.Exatamente como há 20 anos atrás.
Saí estarrecido e feliz da vida por ter assistido aquela apresentação que teve ingressos esgotados sempre duas semanas antes. Daí a prorrogação da temporada.

Cheguei em casa e fiz o que havia imaginado mesmo. Dormir, dormir e dormir. Não sem antes falar um pouco com meu amigo mineiro João, lá de Uberlândia que completou mais uma primavera em sua vida. E no domingo ainda tinha a Parada LGBT.
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